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Archive for the ‘Viagens e Eventos’ Category

A próxima Terça-Feira, 08 de Novembro promete abalar a capital paulistana. A começar pela Feira de Organicos e Biodinamicos a ser realizada na Casa da Fazenda, que já comentei aqui antes.

Depois, o enólogo da Viña Santa Rita, uma das maiores e mais importantes do Chile estará no Brasil semana que vem comandando uma degustação especial e premium de seus vinhos mais importantes e reconhecidos na Importadora Grand Cru. Ignacio Villalobos passará por São Paulo, Curitiba, Londrina e Porto Alegre Ele comandará uma série de degustações especiais com vinhos topo como Medalla Real Sauvignon Blanc 2008, Pehuen 2005, Floresta Apalta Cabernet Sauvignon 2004, Triple C 2005 e o cultuado Casa Real 2005.

Em São Paulo o evento será na loja da Bela Cintra, no dia 08 de Novembro às 20:00 e custará R$ 120,00.

Já a Importadora Decanter promove neste mesmo dia uma degustação com o premiado e competente sommelier Guilherme Correa dos vinhos da premiada vinícola Noezelandeza Craggy Range, que tem vinhos bem pontuados, entre eles o Le Sol Syrah 2007, que foi o vinho mais bem pontuado da NZ, com 96 pontos de Robert Parker. Outro vinho, o Sophia 2007 foi o segundo mais bem pontuado da história da Nova Zelandia, com 95 pontos do mesmo crítico. Mais 5 vinhos completam a lista da noite.

Será no mesmo dia 08 de Novembro às 19:30 e o custo é de R$ 150,00,  revertidos em venda no final do evento. Mais informações pelos telefones 11 3702-2020 ou 3073-0500.

Uma terça-feira para ninguém reclamar…

 

CHEERS!!

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Semana passada tivemos mais um embate de gigantes na Confraria dos Publicitários. Novamente os Brunellos entraram em jogo, desta vez para tirar a limpo a estória de que o Renina do Gaja ganhou a outra pois não foi às cegas. Então, com muito esforço, fomos lá…

Com 4 ausências – Marcio, Duda, Gaion e Rafa – o evento sentiu a falta deles, mas não perdeu em grandiosidade. Para compensar, o sempre solícito e surpreendente Gomez levou um Brunello a mais, de um amigo importadora, que queria que experimentássemos o vinho. Então, tínhamos 6 pessoas e cinco garrafas. A noite prometia!

Depois de goles e mais goles, começamos a eliminar os vinhos. Em quinto lugar ficou o tal vinho do amigo do Gomez, nada menos que um Pian delle Vigne 2004, feito pelas mãos competentes e cuidadosas da Família Antinori. Com 90 RP e 91WS, era um Brunello que nunca havia tomado e sempre tive curiosidade. Mas me decepcionou. Foi quase uma unanimidade que seria o primeiro a cair. Depois, uma surpresa: O próximo a cair foi o cultuado Valdicava Madonna del Piano também 2004, levado pela dupla Gomez e Fred “Muller” Prateado. Este vinho, que tem 96+RP e 96WS sempre foi um dos mais aclamados Brunellos, mas acho que estava novo demais. Mostrou uma potencia impressionante, mas ainda muito alcoólico e nariz não tão desenvolvido e à altura do vinho que é. Uma pena, mas que daqui há uns 4 aninhos estará espetacular. E Gomez, que apostou alto, ficou inconformado. Saiu da mesa, não queria mais comer, começou a chorar, se trancou no banheiro e falou que não ia mais sair de lá … J

Os 3 que restaram foram caminhando e o próximo eliminado foi um surpreendente Poggio San Polo 2004, que eu nunca havia ouvido falar. Um vinho equilibrado, apesar de novo para um Brunello, estava mais pronto para tomar que os outros. Nem parecia Brunello e encantou por causa disso! Com 93WS e 92RP, a dupla Gaion e Herbert apostou bem e surpreendeu por ser um Brunello diferente!

E então veio a disputa do campeão e do vice, que desta vez não foi tão ferrenha. Desde o começo o vinho campeão já vinha se destacando e levou 4 votos, contra 2 do vice. Vice este que era do Rafa e meu, um Frescobaldi Castelgiocondo 1997, com 96WS, esta foi uma das épicas safras para os Brunellos. Apesar de seus 13 aninhos de idade, ainda estava um pouco fechado, mostrando boa guarda ainda, mas já encantador! E o grande vencedor garantiu o Tetra ao Dado e o primeiro título ao Edu, com um Brunelaço, o Casanova di Neri Tenuta Nuova 2003. 92RP e 92WS, este vinho estava realmente delicioso. Mais pronto que o Frescobaldi 1997, era um típico Brunello com excelente corpo, equilíbrio entre a acidez e o álcool e um nariz maravilhoso, com madeira balanceada e na medida certa.

Mais uma noite inesquecível, com uma comida primorosa do Piselli, como sempre, fora o serviço atencioso e cuidadoso do Fernandinho (sommelier) e o carinho de sempre do amigo Juscelino. E quando estávamos indo embora, tivemos que convencer o Gomez a sair do banheiro e ir pra casa…

 

CHEERS!!

 

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Recentemente andei falando sobre vinhos orgânicos e biodinâmicos e fiquei sabendo no início da semana que haverá agora na Casa da Fazenda (Morumbi – SP) nos dias 08 e 09 de Novembro a segunda edição da Feira de Vinhos Orgânicos e Biodinâmicos. Para a edição deste ano já estão confirmadas mais de 40 vinícolas, a grande maioria, francesas.

Uma das grandes atrações do evento promete ser a presença do melhor sommelier do mundo em 2007, Andreas Larsson, que será o grande anfitrião do evento. O custo antecipado do ingresso, por dia é de R$ 150,00. Na hora, o valor sobre para R$ 200,00. E haverá distinção de horários para profissionais do setor e para enófilos. Os primeiros devem chegar a partir das 14:30 e os enófilos e consumidores, apenas após as 17:30.

Mais informações, na Casa do Porto, telefone (11) 3061-3003. Estarei por lá!

CHEERS!!

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Terça-Feira fui convidado para uma degustação bem bacana na Decanter. Estava aqui o Gerente Comercial da Falua – Conde de Vimioso, Roque da Cunha Ferreira. Esta é uma vinícola com ótimos vinhos, localizada na região do Tejo (Nova denominação da antiga região do Ribatejo) e é um projeto do renomado e competente João Portugal Ramos.

A degustação, comandada por Roque foi composta por 6 vinhos, sendo 1 branco, 1 rosé e 4 tintos. Vou falar dos que mais me chamaram a atenção e que merecem algum destaque.

Primeiramente, o excelente Quinta de Foz de Arouce 2008, um branco muito bom, feito 100% com a uva cerceal. Um vinho caro (R$ 125,00) por ser branco, mas de uma qualidade impressionante. Toques minerais fortes, que se juntam a um pouco de madeira e o deixam redondo, elegante e muito equilibrado, com uma acidez moderada e um final médio-longo. O preço espelha a minúscula produção: Apenas 2.500 garrafas!

Para mim, logo depois veio a surpresa da noite. O Conde de Vimioso Rosé 2009 quase enganava na cor. Poderia facilmente passar por um Pinot Noir bem leve e apenas olhássemos a cor. Até por conta desta tonalidade mais forte deste rosé (Touriga Nacional e Syrah), esperava-se que os aromas e sabor fossem mais intensos e foi o que vimos e sentimos. No nariz uma framboesa bem evidente, intensa e na boca ainda tínhamos toques de morango, com acidez e álcool equilibrado e um final não tão longo, mas cumpridor. Um vinho refrescante e marcante. O preço o deixa melhor ainda: R$ 37,00 e pra mim o grande custo-benefício da noite!

Dos tintos servidos, 2 me chamaram a atenção: O Conde de Vimioso Reserva 2007 (R$ 120,00) feito com Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Aragonês, estagiou 16 meses em barricas de carvalho francês de segundo uso e no nariz, uma pronunciada baunilha que se juntava a frutas negras e pimenta. Na boca taninos macios, acidez moderada e ainda um pouco alcoólico, com um longo final. O outro foi o top da vinícola, o Quinta de Foz de Arouce Vinhas Velhas Santa Maria 2005, que é um vinho feito 100% com a uva Baga e bem difícil de beber. Encorpado, intenso e ainda fechado, não conseguiu mostrar toda a sua capacidade. Um vinho de longa guarda, mas que já dá pra notar que vai crescer e se tornar um “monstro”. Frutas Vermelhas, tabaco e um pouco herbáceo no nariz. Volumoso, bom equilíbrio entre acidez e álcool e um final longo! Pelos 14 meses em meias barricas novas de carvalho, não se nota muita madeira ainda. Custa R$ 180,00.

Não conhecia os vinhos deles, mas fiquei impressionado com o nível de todos eles, principalmente por serem de uma região não tão famosa como o Alentejo e o Douro. E o Roque, figura simpática e atenciosa, conduziu a degustação muito bem e foi uma noite bem agradável!

CHEERS!!

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Quinta-Feira passada tivemos mais uma Confraria dos Amigos, depois de muita luta para arrumarmos uma data comum a todos. Ficamos quase 3 meses sem nos encontrarmos, tempo este que não é comum nos nossos encontros. O tema foi a Espanha e ficou sob minha responsabilidade levar os tintos da noite, e os brancos foram levados pelo Zé Roberto. O restaurante escolhido não poderia ser outro que não o eleito pela Veja Comer e Beber como o melhor espanhol da cidade, o Eñe! E aconteceu o que eu já previa antes: Os brancos, pela primeira vez foram superiores aos tintos na nossa confraria.

Quando me contaram qual era o branco que ia abrir os trabalhos, eu me assustei e logo vi o que estava por acontecer. Nada menos que um Tondonia Reserva 1991 um vinho absolutamente maravilhoso, elaborado por esta que é uma das mais melhores e mais tradicionais vinícolas espanholas que fica na Rioja. Este vinho, que fica meros 6 anos em barricas, é feito com 90% de Viura e 10% de Malvasia. Para quem não sabe, Viura é a mesma uva que Macabeo e é uma das principais uvas brancas espanholas. O vinho estava espetacular! Acidez equilibrada com o álcool e o corpo do vinho, um nariz que era um mel puro que quase lembrava um vinho de sobremesa. Na boca era muito intenso, final longo e delicioso. O acompanhamento? Tapas espanhóis como corquetes, gambas (camarões) ao alho e óleo, entre outros.

Partimos então para os tintos, que tinham uma responsabilidade grande depois deste vinhaço. E infelizmente eles ficaram pra trás. Eram ótimos vinhos, bem pontuados pela crítica, produzidos por uma excelente Bodega. Mas talvez estivessem jovens demais, ainda mais depois de um vinho de 19 anos de idade. Eram os Dominios de Atauta 2004 e 2005, produtor dos mais conhecidos da Ribeira del Duero. Ambos com 92 pontos do RP, são vinhos com bom corpo, equilibrados, mas ainda um pouco alcoólicos. Abrimos primeiro o 2004 e depois o 2005. Ambos feitos com a uva Tinto Fino (É como é chamada a Tempranillo lá na Ribeira del Duero). Estavam muito parecidos, ainda fechados, alcoólicos mas com corpo excelentes, o 2004 um pouco mais aberto e com frutas vermelhas e o 2005 mais fechado, demorando para mostrar as frutas e mostrando mais madeira. Apesar de novos, dava para ver que tinham um futuro brilhante pela frente…

Para terminar, resolvemos nos dar um gran finalle. Um Pedro Ximenez Alvear Solera 1927. Este vinho é elaborado a partir de uvas Pedro Ximénez, que são expostas ao sol para ficarem secas e depois de vinifcadas, amadurecimento em barris de carvalho por muito tempo pelo método conhecido como Solera. Este método é bom complexo e vou tentar resumir aqui. Neste método um mescla de vinhos de diferentes anos são misturados para que ganhem complexidade e a safra que vai no rótulo se refere ao vinho mais antigo que existe dentro daquela mistura. Este método de Solera leva vários anos até ter a idade adequada, e portanto, é bastante trabalhoso e custoso. E este exemplar levou nada menos que 96 pontos do Parker. Uma preciosidade, que era pura uva passa, aquelas que comemos geralmente na época do natal.

Uma noite marcante e atípica, onde os brancos dominaram de fato!!

Preços:

Tondonia Reserva Branco 1991: US$ 119,50 (Vinci Importadora)

Dominio de Atauta 2004: Não achei esta safra pra comprar aqui no Brasil. Se alguém souber, por favor informe!

Dominio de Atauta 2005: R$ 202,10 (Mistral Importadora)

Pedro Ximenez Alvear Solera 1927: R$ 146,00 (Península Importadora) 

CHEERS!!

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Na última quarta-feira estive na Grand Cru participando da Degustação vertical do Sideral, um dos vinhos da vinícola chilena Altair, que tem vinhos exuberantes e bem pontuados por toda a crítica. La estavam alguns jornalistas, blogueiros e sommeliers, além do pessoal da Gran Cru e da Gerente de Exportações da vinícola. Uma primeira informação que tivemos e que eu particularmente achava que era diferente, é que o Altair não é o primeiro vinho da vinícola e o Sideral, o segundo. São vinhos completamente distintos, com uvas provenientes de diferentes vinhedos e produções distintas. Aquela estória de que ele poderia ser o “descarte de qualidade”do Altair, assim como algumas vinícolas fazem seus “segundos vinhos”não é verdade aqui.

Começamos então pelo Sideral 2002, um vinho 70% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot e 10% um blend de outras uvas tintas, com passagem de 15 meses por barricas de carvalho, arrebatando 88 pontos WS e 92 pontos no Guia de Vinos de Chile. Um vinho que no começo se mostrou equilibrado, um ruby intenso e uma presença marcante de CS com muita pimenta, cereja e madeira no nariz. Na boca, um vinho com taninos macios, com o álcool ainda bem presente e final de médio para longo. Pelo nível que conhecemos do Sideral, um pouco abaixo da média. Seria um ótimo vinho de R$ 80,00 e não o que ele vale, por volta de R$ 135,00. Mas não é o que se viu nos outros 3 vinhos.

O Sideral 2003 estava mais pronto para beber que o anterior. Isto muito provavelmente pelo ano quente que teve o Chile e as uvas acabaram amadurecendo antes. Este vinho pode-se dizer que é quase um 100% Cabernet Sauvignon. 84 % desta uva e mais 10% de Merlot e outros 6% de Sangiovese e Syrah. Pontuações mais altas, como 91 RP e 95 pela Wine&Spirits. A cor já mostrava que estava mais pronto para beber, com reflexos alaranjados no vinho. No nariz estava mais fechado, também com pimenta e um poucos de ervas e frutas negras. Mas na boca estava melhor, com taninos mais ásperos, porém com mais sabor, mais equilíbrio e final mais longo. Acidez um pouco maior também.

E para terminar os Siderais, veio o 2005, uma safra histórica para o Chile. Este vinho, ainda novo tem um futuro brilhante e maravilhoso pela frente. 87% de Cabernet Sauvignon e 13% de Carmanére, levou 91 pontos RP. No nariz, um vinho típico do Chile, com muita goiaba, pimenta, madeira e frutas vermelhas. Na boca, mais intenso, mais longo e taninos ainda verdes. Com o tempo no copo, apareceu um chocolate incrível. Um grande vinho!

E para arrebatar, veio a estrela da degustação, um Altair 2004. Uma cor ruby bem profunda, com alguma borra já e muita, muita fruta vermelha e madeira no nariz. Se o Sideral estava novo, o Altair estava um recém nascido. Ainda bem alcoólico, acidez equilibrada, excelente corpo e ainda deixava um chocolate na boca que vem de seus 18 meses em barricas. Um vinhaço que vale abrir daqui uns 4 anos, quando completar sua primeira década!

 

 

CHEERS!!

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Ontem foi uma noite especial! Fui convidado a criar e conduzir um bate-papo sobre vinhos para uma das mais importantes agências de eventos, promoção e ativação, a Momentum, que faz parte do McCann World Group, um dos maiores grupos de comunicação do mundo. O convite foi um tanto quanto diferente, mas extremamente pertinente. A encomenda foi falar e trocar idéias com os diretores da empresa sobre “Como se sair bem na frente de um cliente quando o assunto é o Vinho”. E como explicou Marcos Lacerda, presidente da agência, na introdução, este é um assunto que além de interessante para as pessoas, deve ser tratado com seriedade e precisa de cuidados para não fazer feio num almoço, jantar ou qualquer evento que se está acompanhado de um cliente, geralmente grandes empresários, diretores ou gerentes de grandes empresas.

O evento fluiu muito bem e não precisei muito do roteiro que eu tinha feito pois as perguntas e dúvidas de todos eram exatamente o que estava no roteiro. Começando com assuntos como a diferença de produção de vinhos brancos, tintos, rosés, espumantes e fortificados, falamos também sobre armazenamento, serviço dos vinhos, mitos e verdades, pegadinhas comuns como ver um vinho “Reserva” na carta do restaurante por R$ 50,00 e achar que está pedindo um vinhaço somente por ser “Reserva” e outras dúvidas que acabaram surgindo e deixaram o bate-papo descontraído e agradável.

Terminamos degustando um espumante argentino, 2 vinhos brancos feitos com Chardonnay, sendo um reserva e outro não, exatamente para mostrar a diferença, depois foram 2 tintos bem emblemáticos para mostrar as diferenças entre “Novo”e “Velho” Mundos. Um Malbec Argentino, 12 meses de madeira e um vinho do Rhone, do Domaines Perrin, corte de Grenache e Syrah. E terminamos com um Late Harvest chileno.

Claro que nestes eventos alguns comentários curiosos surgem no meio do caminho e marcam a todos, principalmente depois de alguns goles de vinho. Neste caso tivemos 2 comentários que agitaram o bate-papo: Um deles foi uma constatação de que bacalhau não é um peixe! E logo em seguida, vem a pergunta: “Então o que é? Um Boi?”… Na verdade a discussão foi pelo fato de alguns dizerem que  bacalhau é o nome do processo de salgamento e ressecamento da espécie de peixe chamada Gadus Morhua. Mas até explicar, as piadas tomaram conta da sala. Mas continuo sem saber a explicação técninca final! O outro momento interessante foi a constatação de um dos participantes que o vinho francês tinha aromas de Peroba Rosa! Falar no aroma de carvalho, de madeira em geral, tá certo! Mas daí identificar que é uma Peroba Rosa, mais motivos para piadas! Sempre saudáveis e que divertiram o evento.

Achei que o saldo final foi muito bom! Além de todos parecerem interessados, o formato de bate-papo e tira-dúvidas foi descontraído e ao mesmo tempo, acredito eu, instrutivo! Valeu a todos que participaram e fico esperando a amostra de Peroba Rosa que prometeram para comprovar o aroma daquele vinho!

 

CHEERS!!

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O Encontro de Vinhos, evento organizado por Beto Duarte e Daniel Perches, que foi realizado em Abril deste ano pela segunda vez em SP, terá agora um outro evento, desta vez na cidade de Ribeirão Preto, SP.  O evento tem o formato “Table Top” – expositores colocam seus vinhos em mesas para degustação – e em São Paulo reuniu mais de 600 participantes, 28 expositores e 150 rótulos degustados.

Alguns importantes expositores já estão confirmados como as importadoras Ravin, Cantu, Vinea, Smart Buy Wines, Vinos y Vinos, entre outros expositores. E uma novidade bacana: Pela primeira vez no Brasil, uma feira de vinhos vai realizar um leilão para os visitantes. A Wine Marchand, de Ribeirão Preto, vai levar algumas raridades para um leilão a ser realizado no evento.

O Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto acontecerá no dia 23 de Outubro, das 15 às 22 horas, no hotel Araucária Plaza. Mais informações no site: http://www.encontrodevinhos.com.br/

CHEERS!!

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Bom, vamos à segunda parte do nosso dia pelas vinícolas de Long Island. Como falei no post anterior, a segunda vinícola e que deixei pra falar aqui foi a Shinn State. Chegamos e tivemos a sorte de pegar um grupo saindo para andar nos vinhedos com a enóloga. Uma raridade nas vinícolas daqui, como falei antes. E foi muito bacana. A vinícola é inteira orgânica e biodinâmica e eles falam isto o tempo todo com muito orgulho, pois se dizem a única desta região. Andamos pelos vinhedos de Cabernet Franc e Sauvignon Blanc e pudemos experimentar as uvas do pé. Estavam doces, já prontas para serem colhidas, já que a colheita está para começar! Aliás, a Sauvignon Blanc já poderia ter sido colhida, mas eles estão esperando mais um pouco para fazer um Late Harvest. Depois fizemos a degustação e me impressionaram 2 vinhos: O Espumante Brut, feito através do método tradicional e o Merlot 9 barrels, que é muito bem feito e o melhor tinto que tomei na região.

Depois passamos pela Bedell como falei anteriormente e por último fomos ao Castello di Borghese, vinícola que não tinham nos indicado como as outras, mas que resolvemos entrar para conhecer. Muito bacana a sala de degustação, toda de madeira, com móveis antigos, barricas, um estilo aconchegante e gostoso. Fizemos a degustação de 11 vinhos, entre eles um Pinot Noir que eu estava querendo experimentar, pois é uma região que pode dar bons Pinots, pelo clima que também é propício aos brancos. Achei o vinho bem feito, mas nada de espetacular, ficando o destaque mais uma vez para os brancos, entre eles um Chardonnay Reserva que estava muito bom e vale os US$ 25,00 que custa.

Depois desta intensiva visita às vinícolas de Long Island, já eram 18:00 e hora de voltar para a Big Apple. Minhas impressões sobre a região são boas. Acho que ainda falta um pouco de tempo e experiência para ganharem projeção internacional, mas certamente digo de olhos fechados que a vocação da região é para os vinhos brancos, já que é uma região mais fria que a Califórnia por exemplo e isto acaba prejudicando o amadurecimento de uvas tintas como Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e outras. Mas o passeio e a experiência de conhecer mais uma região vinícola do mundo valeu muito a pena!

CHEERS!!

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Sábado passado, aproveitando os poucos dais que ainda me restam em NY, resolvi pegar a estrada rumo a Long Island, região que está começando a se destacar no cenário vinícola dos Estados Unidos. Mas a primeira pergunta sempre foi “Nova York faz bons vinhos??” Sim, faz! Long Island fica dentro do estado de Nova York, a 1 hora e meia de carro. Uma região bonita, cercada de [agua por todos os lados, que forma uma espécie de garfo, que eles chamam de North Fork (Norte do Garfo ) e South Fork (Sul do Garfo). Tínhamos que escolher uma das 2 regiões pois não daria tempo de conhecer as duas, então fomos ao norte, onde tinham mais vinícolas. Um casal de amigos resolveu se aventurar conosco. Jó e Ana estão morando nos Estados unidos, de passagem por NY e logo mais voltam para a Califórnia, onde estão morando até o meio do ano que vem.

Vou falar de 2 aqui e no próximo post eu falo das outras duas. A primeira é a Paumanok Vineyards, que fica bem no começo do garfo norte. O esquema de visita e degustação por aqui é diferente. Na maioria delas não existe aquele tour pela bodega, com as explicações e tudo mais. Vc simplesmente chega, escolhe um dos tipos de degustação que quer fazer, experimenta e pronto! Um pouco decepcionante, confesso, mas vamos lá! Experimentamos 4 vinhos deles, sendo 2 brancos e 2 tintos: Um Dry Riesling 2008, um Sauvignon Blanc 2009, um Merlot Grand Vintage 2004 e um Assemblage 2005. Os vinhos brancos estavam melhores que os tintos, com destaque maior para o Sauvingon Blanc. Mas a impressão que tive é que faltava estrutura em todos os vinhos, principalmente nos tintos e aí eles usavam a velha técnica do envelhecimento em barricas para tentar melhorar. Não me impressionanaram, mas não dá para dizer que são vinhos ruins.

Depois fomos para a Shinn State, mas esta eu vou falar no próximo post pois merece mais linhas. Depois da Shinn fomos almoçar no meio do caminho em um restaurante gostoso que haviam nos indicado e partimos para a Bedell Cellars. Cheia de gente, maior que a Paumanok e com uma vista linda das parreiras, todas cheias e prontas para a colheita que começa na semana que vem. Lá foram 5 vinhos, sendo 2 brancos e 3 tintos. Destaque para mim foi o Chardonnay Reserva 2007, vinho bem encorpado, saboroso, intenso no paladar e no nariz. Um belíssimo vinho a apenas US$ 35,00. De resto, tive a mesma impressão da Paumanok: Faltava estrutura nos vinhos tintos! Dá pra percerber que são bem feitos, bem cuidados, mas acho que é uma questão de terroir, de vocação das uvas.

No próximo post mato as outras 2 vinícolas e coloco minhas impressões gerais sobre o passeio e a região.

CHEERS!!

 

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Ontem tive o prazer de ser convidado para o lançamento da Vinícola Bueno, projeto tão sonhado pelo narrador e apresentador Galvão Bueno. O evento foi na Dorothy Parker e foi muito bem organizado, com muito bom gosto.

A Vinícola Bueno nasceu de um sonho antigo do apresentador, enófilo assumido, em ter seus próprios vinhos. E o sonho foi realizado graças à parceria dele com a Miolo e o famoso consultor Michel Rolland. Nasceu então a Vinícola Bueno, com 2 vinhos: O Espumante Bueno Cuvée Prestige, elaborado através do método tradicional e um corte de Pinot Noir e Chardonnay, feito em Garibaldi, no Vale dos Vinhedos. O espumante é realmente bem gostoso, consistente e de boa qualidade, assim como muitos que andamos produzindo cada vez melhores.

O vinho tinto, o Bueno Paralelo 31, é um corte também de cabernet sauvignon, merlot e petit verdot. No nariz ele tem um pouco de madeira e frutas negras e na boca tem intensidade, volume, mas seu final não é tão longo e persistente. Um vinho bem feito, mas o destaque para mim vai realmente para o espumante!

Sobre o evento, ele era mais um evento global e futebolístico do que realmente focado no mundo do vinho. Restauranteurs famosos de São Paulo como Lamberto Percussi e Roberto Raviolli marcaram presença, em meio a outras personalidades, entre elas o ídolo tricolor Zetti, o novo técnico da seleção brasileira Mano Menezes, Ronaldo Fenômeno, Felipe Massa, Rubens Barrichelo (que piadas à parte chegou depois do Massa…rs!), Roberto Rivellino, Jô Soares, além dos companheiros de Galvão na Globo como Arnaldo Cézar Coelho, Cléber Machado, Mauro Naves, Renato Maurício Prado, entre outros.

Assim como já falei qeui anteriormente, acho a inicativa muito bacana, afinal, que enófilo nunca sonhou ter seu próprio vinho? Mas para que o vinho realmente seja reconhecido, ele não pode ter apenas o “nome” e o marketing. Ele precisa ter qualidade! Os vinhos do Galvão estão no caminho certo, mas olhos abertos para não focar muito no marketing e esquecer a quaidade, hein Galvão? Parabéns e Sucesso!

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A noite no Rhone foi recheada de emoções e contradições. O local escolhido foi o sempre acolhedor e delicioso Vinheria Percussi. E por muito pouco, pela primeira vez, não tivemos a mesa 100% cheia pela primeira vez desde o início desta que já se tornou parte da vida destes 10 publicitários. Por conta daquele avião que caiu na cabeceira do Aeroporto Santos Dumont, o Marcio, que estava no Rio, não conseguiu voltar a tempo. E só faltou ele. Bem ele…

As promessas por e-mail eram de uma briga de gente grande. Pessoas prometendo arrebentar, outras prometendo levar o melhor vinho da vida e outras que estiveram na França recentemente e compraram o vinho in loco. Não era um assunto extremamente dominado pelos confrades. Nenhum tinha uma intimidade muito grande com a região, mas aí estava o grande desafio! E os confrades apostaram alto nas pontuações dos vinhos…

Começando a disputa, depois de servidos os 5 vinhos, aliás, bem diferentes uns dos outros, veio o primeiro eliminado. Quando veio a garrafa, a primeira grande surpresa da noite: Um Hermitage La Chapelle Paul Jaboulet Aine 04 levado pela dupla Gaion/Fred. Um vinho conhecido, de um produtor famoso e competente, que levou nesta safra 92 pontos da WS. Depois, com muito equilíbrio, veio o próximo eliminado. Mais uma surpresa. E para mim, uma surpresa maior ainda: A minha aposta junto com o Duda, que era de um peso pesado. Chateauneuf du Pape Clos des Papes 05, que levou 95 pontos do Parker e 98 pontos WS, além de ter sido o vinho do ano da revista em 2008. Infelizmente é vinho ainda novo, assim como o Hermitage La Chapelle e que tem mais alguns anos, décadas de adega para evoluir. Mas o corpo de ambos e a estrutura já mostram o que ele serão quando forem mais velhos. Vão dar porrada em muita gente…

O terceiro colocado veio da dupla Dado e Edú e eu não conhecia o vinho. Acredito que poucos conheciam. Era o Chateaneuf du Pape Domaine du Pegau 06. Com 93 pontos na WS e no Parker, para mim, era o vinho vencedor, mas como temos uma confraria democrática, ele ficou com a medalha de bronze. Estava muito bom, apesar de novo. E são coisas como esta que vemos que o vinho não é uma ciência exata. Como 2 Chateauneuf podem estar tão diferentes com 1 ano de diferença, sendo que o mais novo estava muito mais pronto para beber que o outro? Claro que é o estilo de vinificação e produção. Mas são estas variáveis que deixam este mundo do vinho cada vez mais fascinante e apaixonante.

E aí tivemos a ferrenha disputa pelo primeiro lugar, sendo vencida por 1 voto de diferença. O vice campeonato ficou com Herbert e Gomes com um vinho igual ao nosso, mas com 2 anos a mais de idade. Ou seja, mais pronto para beber.  E a aposta foi alta também! O Chateauneuf du Pape Clos des Papes 03 que eles levaram, tem no currículo “apenas” 97 pontos WS e também no Parker. Um vinhaço, que até parecia mais velho do que realmente é. Redondo na boca e no nariz, um vinho para se tomar e joelhos.

Bom, se este vinho ficou em segundo, é de se esperar que o primeiro colocado seja ainda mais bem pontuado, não? Não, pois como disse acima, o vinho não é uma ciência exata! Mas se ele não tinha uma pontuação como o vice, apesar de alta também, na taça ele estava espetacular. Rafa, que em 3 eventos tem um fantástico aproveitamento de 2 títulos e 1 vice e Marcio, que acaba de conquista seu terceiro título, levaram o mais velho dos vinhos da mesa. E o mais intenso e delicioso também: Chateauneuf du Pape Chateau de La Gardine Gaston Pillippe 1998. Levou 90 pontos de Parker e altos 94 da WS. Um belo exemplar do Rhone, delicioso e que elevou ainda mais o nível da confraria!

Depois deste passeio pelas lindas margens do famoso rio, vamos cruzar a fronteira leste da França e avançar para a Toscana, repetir um tema que já foi feito, mas que até hoje sucita comentários, pois dizem que o paladar das mulheres, presentes no evento do final do ano passado, influenciou no resultado, que teve o Marcio com seu Gaja como vencedor. Vamos novamente de Brunellos!

Até lá… lembrando que o vinho continua sendo uma ciência NÃO exata!

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Mais um evento para agitar este alta temporada dos vinhos: A Grand Cru promoverá nos dias 24 e 25 de agosto, o seu eesperado Grand Tasting, que se tornou nos seus dois primeiros anos num dos principais  eventos de degustação. no dia 24 o evento será destinado aos jornalistas e profissionais da área. No dia 25, será aberta ao público.

Ele acontecerá na Casa da Fazenda, no bairro do Morumbi, e os participantes poderão degustar os principais rótulos importados pela empresa, além das novidades que deste ano.

O custo é de R$ 180 por pessoa, com direito a experimentar todos os rótulos disponíveis. Haverá ainda algumas  degustações paralelas e uma especialíssima vertical de Cobos. Mas para estas degustações há um extra no valor do ingresso.

Para mais informações, acessem o site oficial do evento:  www.grandcru.com.br/grandtasting 

Eu, infelizmente, estarei viajando e não poderei estar, mas já estou ansioso pelo Grand Tasting de 2011… 😦

CHEERS!!

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Quinta-feira passada (05.08) tivemos o Encontro de Vinhos., uma bela inicativa dos blogueiros Daniel Perches (Vinhos de Corte) e Beto Duarte (Papo de Vinho). O evento aconteceu no Hotel San Raphael, no charmoso Largo do Arouche – Centro de São Paulo. Entre os expositores, alguns nomes importantes do nosso mercado como as importadoras Ravin, Vinea, Interfood, Cave Jado e D´Olivino. Produtores nacionais como Miolo, Pizzato e Lidio Carraro também marcaram presença, além de outras empresas deste setor.

Como em todas as feiras e eventos que temos muitos rótulos para degustar, temos que selecionar alguns, pois é humanamente impossível experimentar tudo. Então lá fui eu, colhendo opiniões dos amigos, entre eles o Ale Frias (Diario de Baco). E logo de cara fui para a grande descoberta da feira para mim: O argentino Bodega Septima Gran Reserva 2007.  Um corte delicioso de Malbec (55%), Tannat (11%) e Cabernet Sauvignon (34%), afinado por 12 meses em barricas. Mesmo com apenas 3 anos de idade, já está pronto para beber. E bebe-se muito bem! Redondo, agradável, nariz excelente e boca cheia, frutada e intensa. Achando que deveria ser um vinho acima de R$ 100,00, perguntei o preço e qual não foi a minha surpresa ao saber que custa R$ 70,00. O vinho melhorou ainda mais! A importadora é a Interfood.

Depois fui ao espaço da Miolo, onde encontrei o amigo Fabio Miolo. E algumas surpresas me esperavam por lá. O RAR Pinot Noir 2009, que apesar de jovem, mostra que tem um futuro brilhante e estará muito melhor daqui há 1 ou 2 anos. Bem parecido com um pinot noir chileno, cheio de frutas e uma madeira presente, mas sem excesssos. Foi o promeiro Pinot Noir nacional que tomei e fiquei feliz ao ver o resultado! Depois, a outra surpresa foi um dos melhores Chardonnays nacionais que tomei, o Cuvée Giusepe Chardonnay 2009. Muitíssimo bem feito, aromático e incrivelmente claro, diferente da maioria dos chardonnays que costumam ter um amarelo mais intenso. Este quase se passou por um Sauvignon Blanc se contássemos apenas a cor. E por último o Lote 43, que só é feito em safras especiais. Este, de 2005 estava muito bom, mais amadeirado que os outros que já existiram. Um belo vinho! Fabio, parabéns a todos vcs pelos excelentes vinhos que melhoram ano após ano! 

Depois os outros destaques para mim, foram os seguintes:

.:. Damaine Frey Cuvée Riesling Tradition 2008, um belíssimo branco alemão da Alsácia, feito da uva Riesling, com um residual de açúcar grande, que quase se passava por um Late Harvest… Importado pela La Cave Jado.

.:. Domaine d´Escausses La Vigne Blanche 2007, um tinto harmonioso, diferente e feito com Syrah e mais 2 uvas que eu nunca havia ouvido falar: Braucol e Duras. Também importado pela La Cave Jado.

.:. Viniterra Carmanère 2007. Quem não pensou que este seria um vinho chileno? Pois é… Este é um carmenère argentino, o primeiro que tomei na vida. Ainda não é como um “Malbec Chileno”, que é o oposto e já tem exemplares espetaculares, mas já mostra que esta uva pode dar bons vinhos por lá, porém com características diferentes do carmenère chileno, bem menos herbáceo e um pouco mais frutado. Importado pela Vinea.

.:. Vega Saúco Piedras 2005. Como não comentar este que foi eleito o melhor vinho da feira na degustação às cegas que aconteceu antes das portas se abrirem.  Um vinho consistente, estruturado, muito bem feito! Nariz e boca bem definidos e como resultado, um belíssimo vinho. Importado pela Ravin.

Foi um belo evento, onde puder ter 3 novas e boas experiências: Meu primeiro Pinot Noir Brasileiro, Primeiro Carmenère Argentino e  o meu primeiro contato com as uvas Braucol e Duras. Parabéns Beto e Daniel e já estou ansioso pelo ano que vem.

CHEERS!!

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Amigos, esta semana tá agitada com os eventos enológicos. E todos eles serão devidamente registrados aqui no Blog.

Amanhã, pra começar, o esperado Decanter Wine Show, feira da Decanter que terá 70 produtores, 12 países e mais de 450 rótulos diferentes. Um evento que obviamente não será possível experimentar todos os vinhos, mas espero fazer boas escolhas e contar a vcs depois. Entre os nomes confirmados, Pio Boffa (Pio Cesare), Alberto Arizu (Ligi Bosca), Domingos Alves de Souza e Francois Labet (Domaine Pierre Labet).

4a. Feira é dia de algo menor, mas com uma responsabilidade grande. A Confraria dos Amigos terá seu próximo capítulo no Eñe, com o tema da Espanha, prometendo excelentes brancos e tintos, estes levados por mim. A responsa é grande!

E por fim, na 5a. Feira, é dia do Encontro de Vinhos, evento organizado pelos blogs Vinhos de Corte  e Papo de Vinho, que reunirá importadoras como D´Olivino, Cantu, Cave Jado e Mr. Man e produtores como Miolo e Lidio Carraro, aém de outras empresas e enófilos que  poderão degustar mais de 100 vinhos diferentes.

Enfim, semana cheia e fpigado preparado, bebendo sempre com responsabilidade! Prometo relatar detalhadamente cada evento!

CHEERS!!

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Uma oportunidade muito bacana está acontecendo em São Paulo e pouca gente sabe! Desde o dia 23 de julho, o Pão de Açúcar Washington Luis está promovendo uma feira de vinhos com cerca de quinhentas opções de rótulos, além de cervejas especiais, queijos, frios e azeites. O evento vai até o dia 8 de agosto, acontecerá no estacionamento da loja.

Lá, poderemos encontrar vinhos de diversas faixas de preço com até 50% de desconto. Haverá também degustações dos produtos, distribuição de brindes e palestras sobre queijos e vinhos.

Ainda sobre o esquema comercial da feira, o pagamento da compra poderá ser feito em três vezes sem juros no cartão e há ainda serviço de entrega em domicilio na cidade de São Paulo para compras acima de R$ 150,00.

Não fui investigar para ver se vale a pena, mas algo deve-se poder tirar de lá, não? E se alguém conseguiu ir e quiser contar como foi, fiquem à vontade…

CHEERS!!

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Parece que o inverno deste ano anda inspirando eventos e experiências no mundo do vinho. Esta dica veio do Fefê e parece que vai ser um evento bacana para os que gostam de bons vinhos e para os que querem conhecer coisas novas e se aprofundarem no tema. A Revista Vinho Magazine vai promover nos dias 19 a 22 de Agosto o Wine Weekend. Será um final de semana prolongado, inteiramente dedicado ao sagrado líquido.

O local escolhido não poderia ser melhor:  Jockey Club de São Paulo que reunirá produtores, importadores, jornalistas, sommeliers, enólogos, enófilos entre outras pessoas ligadas a este mercado.

O evento terá muitas atrações, entre elas algumas degustações gratuitas de mais de 2.000 rótulos, um Wine Bazzar com produtos a preços especiais, um leilão de partilhas especiais, uma praça de gastronomia com menus harmonizados, um Cigar Point para degustação de charutos e “otras cositas mas“…

Além disto, terá também um ciclo de palestras copm diferentes temas e abordagens, tanto para profissionais como para os que apenas querem conhecer mais.

Enfim, tem tudo para ser um belo evento com trocas de informação e conhecimento e acima de tudo, com bons vinhos!

O ingresso por dia custa R$ 30,00 e dá direito a uma taça de degustação, além de inscrição com reserva online para 2 palestras. Há um site do evento onde pode-se ter mais informações. O endereço é http://www.vinhomagazine.com.br/wineweekend/default.asp

Com certeza, nos vemos lá!

CHEERS!!

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Não existia ambiente mais propício para a volta da famosa Raposa Molhada. Restaurante: Varanda Grill, local onde ela foi concebida. Tema: Portugal (Douro), país de origem do animal. Mas faltou uma coisa importante: o inventor deste folclórico personagem. Gomez não pode estar em nossa confraria na semana passada e com isto a raposa não nos visitou desta vez. Ainda tivemos as ausências inesperadas de Duda, o último campeão junto com o Rafa e Fred, dupla da raposa…ops, do Gomez. Mas quem acha que mesmo com a dupla de fora tivemos um vinho a menos, se engana. A garrafa da ausente dupla foi a primeira a ser deixada no restaurnte, aos cuidados do sempre atencioso e competente Thiago Locatelli.

A noite prometia. Sem as famosas provocações na semana que antecede o evento, pois todos optaram pela cautela, imaginei que este atípico silêncio fosse traduzido em preciosos líquidos. Dito e feito. Tivemos a noite mais disputada, juntamente com Bordeaux no ano passado, vencido por Dado e Hernert com um Chateau Pavie.

Os vinhos foram sendo servidos e logo vimos que seria uma noite disputada e de alto nível. Sabíamos pelo Thiago que tínhamos 2 vinhos iguais, da mesma safra. Logo, começamos as adivinhações e elas foram unânimes. Eram os vinhos 2 e 4. E assim como na degustação da Espanha no ano passado, erramos solenemente. Fomos para a primeira eliminação. O primeiro vinho eliminado era de Dado e Edu: Nada menos que um Xisto 2005, famoso vinho oriundo da associação da família Roquete (Quinta do Crasto) com a família Cazes (Chateau Lynch Bages). Um vinhaço, estruturado, modernom daqueles vinhos “porrada”, mas ao mesmo tempo elegante.  Logo depois, o próximo eliminado foi uma grande surpresa. Outro Xisto 2005, desta vez o da dupla ausente Gomez e Fred. Pelo menos fomos coerentes…rs!

Depois dos 2 Xistos eliminados surpreendentemente, veio o Esperança 2004, vinho que eu não conhecia, assim como todos os outros da mesa, exceto a dupla que o trouxe, Herbert e Gaion. Um belíssimo vinho, que ficou cabeça a cabeça com os primeiros e que pra mim tem uma vantagem: Até então era desconhecido e adoro beber e descobrir vinhos novos. Então veio a decisão. E mais uma vez a dupla convidada, Rafa e Duda estava lá brigando pela liderança, desta vez com Marcio e eu. Será que a dupla convidada ia garantir o bicampeonato ou enfim minha pessoa ia deixar de ser motivo de chacotas por beliscar 2 vices, mas nunca ter ganhado? Por 4 votos a 3 foi proclamado o vencedor. Acompanhando de um alto desabafo e um grito de “PQP”, enfim levantei meu primeiro caneco e Marcio conseguiu seu segundo título. Nosso vinho era um Casa Ferreirinha 1997, espetacular, delicioso e diferente dos demais vinhos da mesa, pois além de ser o mais velho, era mais tradicional e isto dava para sentir na boca e no nariz. Achávamos que corríamo o risco pois este grupo gosta de vinhos modernos, mas realmente este Ferreirinha estava sublime. E no segundo lugar, outra novidade: A dupla Rafa e Duda levaram um Abandonado 2005, outro desconhecido da galera, mas delicioso, impressionante. Descobri depois que este vinho foi considerado por Parker o melhor vinho português da safra de 2005. Ele é feito por Tiago e Domingos Alves de Souza, o mesmo produtor do famoso Quinta da Gaivosa.

E vendo a consisitência da dupla Rafa e Duda, com um título e um vice, eles foram permanentemente integrados ao grupo a partir de agora. E já no próximo encontro (Rhone), eles já estarão com duplas diferentes, acompanhando os atuais campeões: Rafa e Marcio, Duda e eu.

CHEERS!!

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Semana passada tivemos mais uma Confraria dos Amigos. O tema de Portugal, pela segunda vez é oferecido pelo Marcio e desta vez, ao invés de vinhos famosos e “de marca”, tivemos excelentes surpresas. Foram vinhos que surpreenderam e que alguns de os não conheciam. Foi uma noite de descobertas e não de afirmação.

Começando pelo branco, levado pelo Zé Roberto, fugimos do padrão e pela primeira vez abrimos os trabalhos com um vinho que não era da mesma nacionalidade dos tintos. E valeu a pena. Foi um belíssimo Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape 2006 , dos competentes Paul e Paul-Vincent Avril, enólogos e proprietários da vinícola que faz o vinho homônimo tinto que levou 99+ pontos de Robert Parker em na safra de 2007. O vinho, bem mineral e intenso é delicioso. Além da mineralidade, ele tem também um pouco de flores no nariz, e na boca é bem encorpado, untuoso e persistente! Tudo e mais um pouco que se espera de um bom Châteauneuf-du-Pape.

Mais surpresas estariam por vir nos líquidos tintos. 2 vinhos diferentes, da mesma safra: Incognito Cortes de Cima 2002, um alentejano 100% Syrah, potente, frutado, de bom corpo e com um final longo e delicioso. Um vinho moderno, já um pouco mais conhecido que o outro que tomamos. Apesar de apenas 8 meses em barricas, ele tem uma madeira muito presente e redonda, que deixa o vinho bem agradável! Um belíssimo vinho. O outro, para mim uma surpresa e uma novidade, veio diretamente de lá: Antonio Maria 2002. Pra mim, o grande vinho da noite! Parece mais tradicional que o Incógnito, sente-se mais a uva e menos a madeira. Feito com Alicante Boushet e Cabernet Sauvignon é um vinho intenso, encorpado, com um nariz bem frutado e uma madeira no fundo que deixa o vinho maravilhoso. É uma preciosidade, com apenas 4.000 garrafas produzidas! Uma descoberta, uma surpresa, um vinhaço que veio na mala do Marcio e caiu diretamente em nossa mesa para felicidade geral dos confrades!

Próxima parada será logo ali, atravessando a fronteira, na Espanha. Vinhos que serão levados por mim, agora carregando uma enorme responsabilidade depois desta última noite. Que venga España!

CHEERS!!

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Como comentei anteriormente, não conseguiria ir ao Encontro Mistral pois estaria viajando. E assim foi. Mas, na busca por informações e como foi o evento, encontrei este artigo do competente amigo (de vinho e de mercado publicitário) Mauricio Tagliari. Ele conta, não especificamente do evento, mas do almoço com a imprensa que ele teve a honra de participar.

Um artigo leve, gostoso e ao memso tempo informativo. Então, já que sempre escrevo aqui sobre os eventos, mas desta vez não escreverei pela minha ausência, deixo o link do texto do Maurício para os curiosos que quiserem saber um pouco mais. Divirtam-se!

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4488402-EI13996,00-Povo+do+vinho+e+o+mais+interessante+que+conheco.html

 

CHEERS!!

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Para quem estiver pensando em ir ao Chile aproveitar o feriado de Corpus Christi, tem mais um motivo para aproveitar. Acontecerá a 3a. Feira de Vinhos Ícones Chilenos que será nos dias 3 e 4 de junho das 19:00 ate as 23:00 no Hotel Ritz Carlton em Santiago.

É uma grande chance para degustar os melhores vinhos de vinícolas conhecidas como Errazuriz ,Caliterra, Seña, Pérez Cruz, Von Siebenthal, Carmen, Santa Rita, Neyen, Ventisquero, Cousiño Macul, Haras de Pirque, Maycas del Limari, Casa Lapostolle, entre outras.

Um dos organizadores do evento é o nosso amigo e colunista do “Vinhos e Vôos”, Felipe Kaufmann. Quem quiser ir à feira, que promete ser sensacional, afinal os produtores levam apenas os seus melhores vinhos, o que garante o alto nível da degustação, pode entrar em contato com o Felipe, pois ele tem ingressos com desconto, além de uma taxa especial no hotel para hospedagem. O email dele é vinhos@jjimp.com.

Aos que forem, aproveitem e escrevam contando as novidades!

CHEERS!!

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Semana passada tivemos mais uma bela noite na confraria dos amigos. Mais um passeio por Bordeaux, onde já tínhamos estado em 2008 quando JP nos levou 2 belas preciosidades. Desta vez o anfitrião da noite foi Zé Roberto, que não decepcionou. Pelo contrário, surpreendeu com o nome e principalmente a safra da preciosa garrafa. Mas vamos com calma…

Começamos por um excelente branco que o JP levou, um Chateau Hostens-Picant 2005. Eu já tinha tomado este vinho e sabia que era excelente e poderia abrir bem a noite. Um branco intenso, aromático, persistente, meio amarelo-palha e que agradou muito a todos!

Depois veio a porrada. Nada menos que um Chateau Lynch-Bages (Grand Cru Classé)! Depois de ver o peso do nome, foi hora de olhar a safra: 1989. Um Bordeaux de 21 anos de idade, poderia estar ruim? Sim, até poderia, mas seria improvável. Que vinho, que experiência maravilhosa! Pela cor já mostrava uma certa idade, mas ao mesmo tempo dava bons indícios que teria mais alguns bons anos de vida na garrafa. E quando tomamos, tivemos esta comprovação. Foi aquela mistura de sensações de que o vinho estava pronto para ser tomado, no ponto certo, mas ao mesmo tempo estava nítido que poderia ser guardado ainda. Mas graças a Deus, ou ao Zé Roberto que JP, Marcio, Dado, Fefê e eu pudemos participar disto.

O vinho estava maravilhoso! No nariz ele se mostrava cada vez maior à medida que o tempo passava com ele na taça. Eram aqueles aromas que ficavam impregnados por muitos e muitos minutos. E na boca ele estava… estava… estava… sei lá! Indescritível! Um vinhaço. Uma jóia. Sem dúvida, um dos melhores vinhos que já tomei na vida. E aos poucos, à medida que vou elencando os melhores vinhos que já tomei, os Bordeaux vão tomando conta desta lista, naturalmente, sem cerimônias. Ducru Beaucaillou, Chateau Pavie, Lynch-Bages e depois alguns outros como o Barolo Giacomo Conterno e Vega Sicilia, que são para mim os 5 melhores vinhos que já tomei.

Uma experiência memorável e que só faz o nível subir. Próxima parada? Alentejo, região portuguesa de excelentes vinhos e que ficará a cargo do Marcio, ora pois!

 

CHEERS!!

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A Mistral acaba de divulgar as datas e locais do tradicional ENCONTRO MISTRAL. Como de costume, as cidades que sediarão o evento serão São Paulo – dias 7 e 8 de Junho e Rio de Janeiro – 9 e 10 de Junho.

Este, que pra mim é o principal evento entre todas as importadoras, até por ser um dos mais antigos (acontece a cada 2 anos), promete trazer grandes nomes do mundo do vinho, como os lendários produtores Biondi Santi e Cós d´Estournel e nomes importantes  do novo mundo omo Catena Zapata e Viña Montes (Que deve mais uma vez trazer a simpática Diretora de Exportações Sonia Montanares).

A notícia ruim, para mim, é que não poderei ir pois estarei viajando, mas se alguém quiser se aventurar neste mar de vinhos e depois escrever algo, será um prazer!

Para mais informações e reservas o telefone é (11) 3372 3400.

 

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Na última 3ª Feira fui gentilmente convidado para a apresentação de 2 vinhos italianos que a Miolo começará a comercializar aqui no Brasil. Esta parceria entre a miolo e estes 2 pequenos produtores, um toscano e um piemontês, é um importante passo para uma maior diversificação do portfolio da empresa, principalmente por serem 2 belos vinhos, de muita qualidade.

O evento aconteceu na Vinheria Percussi, restaurante que eu particularmente sou fã e sempre apareço para comer. E evento era menor do eu imaginava, uma mesa que tinha uns 15 jornalistas, os produtores dos vinhos, os assessores de imprensa da Miolo, além do anfitrião Fabio Miolo e o Sr Luciano Percussi. Tive sorte ao escolher meu lugar: De um lado o simpático Davide Rosso, produtor do Barolo Giovanni Rosso Serralunga. Do outro, Fabio Miolo e logo ao lado dele, Sr. Luciano Percussi.

Começando pelo toscano San Cristoforo Carandelle, apresentado por Lorenzo Zanin, um belíssimo vinho da safra 2008. Apesar da juventude, um vinho prontíssimo para beber. 100% Sangiovese, da região ensolarada de Maremma na Toscana, este vinho é macio, equilibrado, frutado e extremamente agradável. Impressionou! Passa 12 meses por barricas de carvalho francês, mas são barricas de 5º uso, fato que me impressionou, pois ele tem uma madeira discreta, mas jamais imaginei que seria uma barrica tão usada. Mas a qualidade do vinho mostra que ele sabe o que faz, pois o vinho está delicioso. Deve chegar ao mercado por um preço que gira em torno de R$ 90,00 – R$ 100,00.

Depois, o potente e maravilhoso Barolo Giovanni Rosso Serralunga 2005. Um vinho ainda jovem para ser bebido, pois por ser um Barolo ele ainda exige paciência para mostrar todo o seu potencial. Fechado no nariz por conta disto, mas na boca já mostra que é gente grande. Potente, taninos ainda um pouco agressivos, mas delicioso. Enche a boca e deixa um final persistente, longo, que mostra que ainda tem muitos anos de vida pela frente. Ele passa 3 anos em barricas novas de carvalho francês.  Deve chegar ao mercado por volta R$ 250,00 – R$ 300,00.

Sobre a comida, nem preciso falar né? Uma belíssima polenta com gorgonzola de entrada, um risoto di pomodoro para acompanhar o Carandelle, um delicioso cordeiro com purê de batatas harmonizando com o Barolo e para terminar, profitteroli de sobremesa com um bom Miolo Terranova Moscato.

Vinhos excelentes, comida maravilhosa, companhias agradáveis. Um evento que tive a honra de ser convidado e aqui fica um agradecimento à Miolo e à Moglia Comunicação pelo convite. Já que me acostumaram mal, vou querer mais…

 

CHEERS!!

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No último dia 20 participei do World Wine Experience “Novo Mundo”. Um evento que reuniu alguns ótimos produtores que são representados aqui pela World Wine. O evento foi realizado no Meliá Jardim Europa e isto já pode ser um ponto de atenção para os organizadores. O lugar, muito bem localizado, acabou ficando um pouco apertado para o número de pessoas que recebeu, principalmente no final do dia. Não digo que foi mal organizado, mas talvez um local maior ficasse mais agradável. Mas isto acaba acontecendo em muitos eventos como este.
Obviamente não consegui beber todos os vinhos que lá estavam e isto serve de aprendizado para aqueles que se aventuram num evento como este. Procurem selecionar os melhores ou os que mais querem conhecer. Não tente passar em todas as “estações” e beber todos os vinhos pois é humanamente impossível.

Sobre os produtores e seus vinhos que estavam lá, alguns rótulos merecem destaque:

–         Finca Sophenia Cabernet Sauvignon Reserve 2008 a R$ 50,00 é um excelente custo-benefício! Já o Synthesis Malbec 2007 a R$ 95,00 é um vinho estruturado e interessante.

–         O Catalpa Chardonnay 2009, do produtor Atamisque, a R$ 54,00 foi o melhor branco da feira! Ainda deste produtor, outro excelente custo-benefício a R4 54,00 é o Catalpa Malbec 2008 e também o Atamisque Malbec 2007 a R$ 78,00 vale a pena conhecer.

–         Os vinhos do produtor chileno-norueguês Odfjell continuam me seduzindo. Todos eles.

–         Um destaque especial para o produtor chileno Domaine Clos Ouvert. Vinhos naturais e bem interessantes a um custo acessível: R$ 72,00.

–         O Sul-Africano Stellezicht Golden Triagle Pinotage 2006 é um exemplar desta uva por R$ 67,00.

–         E por último, um vinho já indicado aqui no blog, o angove Shiraz McLaren Vale 2006, um belíssimo Australiano por R$ 79,00. Vale também falar do outro vinho deles, o Red Belly Black Shiraz 2007, por R$ 74,00.

Como viram, muitos vinhos interessantes, a bons preços. E foi isto que fui fazer por lá. Ouvi alguns elogios ao evento, assim como críticas. Mas prefiro focar nos vinhos e dicas que possam ser úteis a nós enófilos!!

CHEERS!

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Semana passada tivemos mais um evento da Confraria dos Publicitários. E foi um evento diferente, com novidades. A tema escolhido para disputarmos a noite foi em cima dos Barolos, vinho italiano conhecido como o “Rei dos Vinhos e o Vinho dos Reis”. Há exemplares dignos de tomarmos ajoelhados, e naquela noite tivemos bons exemplares à mesa do delicioso restaurante Ostreia del Pettirosso.

Mas antes dos vinhos, as novidades: Resolvemos que a partir de agora, teremos uma dupla convidada a cada evento. Quem convida é sempre quem ganhou no evento passado. E neste caso foi o Marcio, que levou a taça com seu Brunello Gaja Renina 1999. Os convidados da noite: Rafael Carminetti e Duda Soutello. A regra era a seguinte: Se a dupla convidada ganhasse, não teria o prêmio tradicional de não pagar a conta, mas ao mesmo tempo ganharia o passaporte para o próximo evento.

Vamos aos vinhos: Depois de servidos os 5 vinhos, começamos  a desvendar os rótulos, conforme sugestão do Dado de irmos eliminando um a um. O primeiro eliminado veio è mesa e qual não foi a surpresa em ver que era o vinho de maior pontuação: Um Bruno Giacosa Vigna Croera 2004, 96 pontos por RP e levado por mim e pelo Gomez. Sim, mais uma vez fiquei pra trás e não levei o caneco. Pior, como último colocado, fui “homenageado” por um brinde dos outros confrades que se esbaldavam ao saber que eu não ganharia. Afinal, o que seria de todos eles sem minhas derrotas? O que eles mais gostam é de tripudiar em cima da minha pessoa. Mas a hora deles vai chegar também. E aí a coisa vai ficar feia…rs!

O quarto colocado veio então à mesa, e ao ser revelado, veio a decepção: Um potente Gaja Dagromis 2003 levado por Marcio e Herbert. Marcio resolveu apostar novamente no nome e fama de Gaja para levar, mas desta vez não teve jeito. A medalha de bronze então foi revelada e dada ao Dado e ao Gaion, que não pode ir ao jantar de última hora. O vinho era um belíssimo Domenico Clerico Pajana 2003. Ficaram para a final uma dupla que jamais levou o título e, quem diria, a dupla convidada. Ao abrir a votação entre os 2 finalistas, vieram gratas 2 surpresas: A unanimidade do vinho vencedor e a dupla campeã: Os convidados Rafael e Duda levaram o troféu com um espetacular Pio Cesare Ornato 2003. Um vinhaço que pela primeira vez arrancou votos unânimes dos confrades. E o vice ficou com Fred e Edu, com um belíssimo Sandrone Le Vigne 2005.

Seria sorte de principiante, já previamente anunciada por mim em um dos e-mails trocados antes do evento? Pode ser. Mas a competência da dupla convidada foi incontestável diante da unanimidade da escolha. Resultado: 5 vinhos maravilhosos, ainda um pouco novos para serem bebidos, um jantar delicioso e o passaporte da dupla convidada carimbado para o próximo evento, com portugueses do Douro! E o sarrafo sobe…

 

CHEERS!!

 

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Vem aí mais um daqueles eventos imperdíveis, que podemos experimentar vários vinhos, conhecer novos produtores e conversar com alguns deles. Além de poder comprar com preços especiais! A World Wine receberá cerca de 20 representantes de vinícolas do Chile, Argentina, EUA, Austrália e África do Sul entre os dias 19 e 20 de abril, no World Wine Experience.

Alguns nomes conhecidos como Odfjell, Bisquertt e S. Pedro e outros nem tão conhecidos como Arnaud Hereu, Viña Los Boldos, Domaine Clos Ouvert, Andeluna Cellar, Bodega Atamisque e da Finca Sophenia mostrarão seus vinhos e poderão conversar e trocar idéias com os consumidores. Estima-se que o evento trará 150 rótulos.  Quem participar do evento ainda poderá comprar vinhos a preços especiais.

O evento acontecerá no Meliá Jardim Europa e será aberto ao público no dia 20. O valor do ingresso é de R$ 100,00 até o dia 10/04. Depois disto, será de R$ 125,00.

Mais informações pelo telefone 11 3383-7477.

 

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Na semana passada tivemos o primeiro evento para abrirmos a Confraria doa Amigos. E diferentemente dos outros anos, a confraria, que inicia seu terceiro ano, começou com o Fefê e um tema que prometia estremecer as estruturas do simpático e delicioso resturante Pettirosso: Supertoscanos!

 A Osteria del Pettirosso é um aconchegante restaurante comandado pelo cheff e dono Marco Renzetti, que vai pessoalmente às mesas sugerir os pratos, num português ainda bem italianado. Ambiente extremamente agradável e comida de altíssimo nível! Vale a pena conhecer!

Sobre os vinhos, iniciamos os trabalhos com um Pomino Bianco 2005, feito pelas mãos dos Marchesi di Frescobaldi . Um Chardonnay bem persistente, untuoso, aromático e marcante. Bela abertura para o que viria depois: Um Cepparello, do produtor Isole e Olena, famosíssimo Suertoscano. A safra: 1996. Depois, um ícone italiano e talvez mundial que certamente pode ser incluído como um dos melhores vinhos do mundo. Nada menos que o Ornallaia, um Supertoscano da sub-região de Bolgheri, safra 2001. Se com um Cepparello a coisa já estava pesada, com um Ornellaia então o “bicho pegou”.

Mas devo colocar aqui a minha modesta opinião, que pode chocar algumas pessoas: O Cepparello, vinho que já havia bebido de outra safra, superou o Ornellaia. E foi gosto de “família”, já que meu pai também preferiu este, enquanto Marcio, Zé Roberto, Fefê e Dado preferiram o Ornellaia.

Eu particularmente achei o Cepparello mais pronto para beber. Com 14 anos ele está num estágio incrível, já com toques de sua idade, mas mostrando ainda alguma vida pela frente. O Ornellaia, com “apenas” 9 anos, para mim ainda estava fechado e não conseguiu se mostrar por inteiro. Mesmo assim, ele estava impressionante. Marcante, intenso, melhor na boca que no nariz. Resumindo: Um vinho nota 11 e outro nota 12 (De um total de 10…)

Próxima parada será “somente” em Bordeaux. Quem oferecerá as maravilhas: Zé Roberto. Confesso que já acho que tá demorando…

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O começo de 2010 não poderia ser melhor para a confraria dos publicitários. Um encontro maravilhoso, comida excelente, companhias extremamente agradáveis e vinhos fantásticos. As baixas da noite, o casal Muller, que recentemente viraram papais – e Gaion, que tiveram que viajar, fizeram muita falta!

O evento de inauguração do calendário 2010 foi o que na verdade seria o evento de final de ano, mas que não aconteceu por conta dos inúmeros compromissos de final de ano de todos os confrades. Mas valeu a pena esperar! Desta vez, em companhia das respectivas esposas, o que certamente ajudou o evento a ficar mais grandioso, fomos ao premiado restaurante Magari com um tema que por si só já mostra o nível da noite: Champanhes e Brunellos.

Iniciando os trabalhos, 3 champanhes de altíssimo nível: Coincidentemente, as 3 iguais, sem que fosse combinado. Nada menos que três Billecart Salmon Brut Reserve. Estavam incríveis! E pelo alto nível, jogaram mais responsabilidade para os Brunellos. Mas convenhamos que não há bons Brunellos que sintam qualquer responsabilidade.

As estrelas da noite formaram uma constelação. Como foi feita a tradicional eleição para o vencedor da noite, começarei “de baixo pra cima”, mas já deixando claro que os “de baixo” eram cachorros grandes, bem grandes. Mantendo sua tradição, Edu levou um vinho artesanal, de um pequeno produtor, chamado Donatella Colombini. Um vinhaço, safra 2003, tímido no começo, mas que foi abrindo e se mostrando uma preciosidade no nariz e principalmente na boca, aonde se destacou. Depois veio o Brunello deste que vos escreve. O produtor é conhecido e talvez um dos mais conhecidos. Marchesi di Frescobaldi. Era um Castelgiocondo 2001 que começou bem, no nariz e na boca e por alguns momentos figurou entre os favoritos. Continuou muito bom. Não caiu, mas também não subiu como esperavam todos pela reputação do produtor. Mesmo assim, repito, todos os vinhos estavam num nível muito alto. Na eleição, logo depois do Castelgiocondo veio um que eu particularmente não conhecia, chamado Donna Olga. Mas o Herbert, que levou o vinho, não economizou e mandou logo uma Magnum, safra 2001. Surpreendeu na boca e no nariz. Até por não ser um produtor altamente conhecido, muita gente se maravilhou com o vinho!

Os três primeiros travaram uma disputa ferrenha pelo primeiro lugar. Em terceiro veio o famoso Valdicava 2004. O mais jovem da turma com “apenas” 6 anos de idade se mostrou um vinho excepcional logo de cara e assim permaneceu até o final. A qualidade do vinho fez jus ao nome que carrega. Mas desta vez o Gomez não levou o caneco por pouco, pois empatado com ele veio o premiado Casanova di Neri 2003 levado pelo tricampeão Dado. Vinho que dispensa comentários, ele encantou a todos desde o primeiro gole. Corpo, cor, nariz, acidez… Tudo equilibrado! Um néctar. E por último, arrebatando seu primeiro prêmio na confraria, Marcio levou o caneco (ou taça…) com um monstro: Seu Gaja Renina 1999 foi implacável e quase uma unanimidade. Alguns disseram que o nome influenciou a decisão, mas o fato é que o vinho estava sensacional. Pronto para tomar, mas ao mesmo tempo se mostrava ainda longevo para ser bebido daqui a 10 anos. Redondo na boca, no nariz e na memória de todos, pois ele teimava em ficar na boca, muito tempo após ser tomado. Um vinho marcante!

Enfim, termino este post, que foi mais longo do que costumam ser meus textos. Mas, por mais que tentasse ser o mais objetivo possível, diante destes vinhos não conseguiria um texto menor. Parabéns a todos pelo nível desta que foi, para alguns, a melhor de todas até agora. Para mim, ficou pau a pau com Bordeaux.

E preparem-se, pois 2010 terá novidades no formato da nossa confraria. Próximo evento: Barolos.

 Aguardem…

 CHEERS!!

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Como já disse algumas vezes, estou em uma fase intensa de vinhos espanhóis. Eles tem me encantado, desde os mais simples, até os mais complexos. Numa investigação em sites de produtores e associações ligadas ao mundo do vinho, encontrei uma surpresa. No site “Wines Form Spain” fui fuçando, fuçando e fuçando até encontrar uma bandeira do Brasil! E lá, o que dizia? Falava sobre um evento que teremos aqui em terras tupiniquins, a “Exposición de Vinos de España en Brasil 2010”.

Este evento terá apoio da embaixada da Espanha em São Paulo e da Câmara Oficial de Comércio e Indústria da Espanha,  e acontecerá nos dias 8 de junho no Rio de Janeiro e 10 de junho em São Paulo.

Este evento, segundo eles, tem como principal objetivo a maior divulgação dos vinhos espanhóis aqui pois eles consideram o Brasil um dos principais países com potencial de crescimento.

Por enquanto as informações que temos são estas. Ah, as vinícolas uinterssadas podem entrar no site e se inscrever até o dia 05 de Março.

Para outras informações, acesse o link abaixo: http://www.winesfromspain.com/icex/cda/controller/pageGen/0,3346,1559872_4928822_23447701_4293574_0,00.html

CHEERS!!

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