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Archive for the ‘Uncategorized’ Category

AMIGOS, O BLOG TÁ DE CARA NOVA, ENDEREÇO NOVO, MAS COM O MESMO CONTEÚDO. OU MELHOR, TENTANDO MELHORAR CADA VEZ MAIS! NOS VEMOS POR LÁ…

 http://entretenimento.r7.com/blogs/enodeco/

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Recebi esta indicação de cinho do amigo blogueiro Gustavo Jota, do blog “Bebideira“. Uma sugetsão boa para estes dias de calor que começam a nos assolar… Gustavo, obrigado pela dica!

Disse ele:

“Vinho branco seco italiano de donominação de origem controlada, DOC, Frascati da região de Lazio, como cita no rótulo, na Via Romana. Excelente vinho para acompanhar um Lombinho de Porco. Servir em torno de 12oC, caiu muito bem como uma alternativa em uma noite quente de primavera. Sabor suave, baixo álcool residual, fundo de maçãs verdes e madeiras. Comprado no supermercado Angeloni da Beira Mar de Florianópolis. R$ 29,90 a garrafa.”

Independentemente do produtor, pode-se dizer que os Frascatis são realmente ótimas opções para o calor. Estes vinhos brancos, oriundos da região do Lazio, onde fica a capital Roma, são feitos com variedades locais como a Malvasia e a Trebbiano. São vinhos secos, alguns levemente frisantes e geralmente herbáceos e refrescantes. Os preços são também convidativos e não costumam ser elevados. Vale  a aposta!

CHEERS!!

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E hoje foi o terceiro e último dia do módulo intermediário do WSet. Um dia intenso, nem tanto de degustações, mas de sensações, afinal, começamos o dia falando e degustando deliciosos espumantes: Prosecco, Cava, Espumante do Napa e por fim, uma Champanhe Perrier Jouet Grand Brut. Foi uma aula deliciosa, pois ainda terminamos com o assunto dos vinhos doces. Uma aula realmente memorável, que teve como gran finalle a degustação de um Vin Santo – sem o famoso cantucci pra acompanhar 😦 – e um Sauternes maravilhoso.

Depois, passamos pelos vinhos fortificados, degustando um Jerez Fino e um Porto Fonseca LBV 2003.  E para terminar, a parte mais temida por mim e pude ver que pela grande maioria que lá estava, os “Spirits”, ou destilados. Sinceramente não é o meu forte. Pelo contrário: Não sou nada fã de destilados, mas como faz parte do curso e fará parte do próximo, vamos em frente e aprender, já que degustar continua sendo um problema pra mim. Passamos pelo processo de destilação e os principais países e tipos de destilados, culminando com uma degustação de Gin, Rum, Cognac (pra mim o melhorzinho de todos estes e é feito com uvas também!) e um whisky single malte escocês de 15 anos. Sei que os amigos que gostam desta bebida devem estar falando que eu bebi um belíssimo whisky, mas não é a minha…

E depois, A PROVA! 50 questões sobre todos os assuntos e até mesmo assuntos que não foram tratados nas aulas, mas que estavam no livro e poderiam cair, afinal, neste curso intensivo, não dá tempo de passar por tudo nas aulas. Acho que fui bem. Esperava ir melhor e passar com poucos erros, mas a prova estava, como todos comentaram depois, cheia de pegadinhas e de coisas que só estavam no livro. Agora é esperar “apenas” 4 a 8 semanas para saber o resultado, pois elas vão para Londres serem corrigidas e só então ficarei sabendo como fui. Haja ansiedade.

Agora é descansar no final de semana, aproveitar a vinda de um querido casal de amigos aqui para relaxar a cabeça e curtir a cidade, pois na segunda começa a pauleira novamente. Desta vez mais intensa, com conteúdo ainda mais profundo, cheio de detalhes e que me fará suar bastante para passar na prova, que terá degustação às cegas como parte do exame… aaaiiii! Mas se o intuito é aprender, vamo que vamo!!

E como curiosidade, os números finais do curso: 41 vinhos degustados + 4 espumantes + 4 destilados = 49 diferentes bebidas degustadas em 3 dias!

CHEERS!!

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Amigos,

Alguns já sabem e por isto não estranharam o meu desaparecimento por 3 dias, fato que não costuma ser normal. Estou em Nova York fazendo os módulos Intermediário e Avançado da Wine & Spirits Education Trust (WSet) e apesar de querer postar para vcs o dia-a-dia do curso, estou tendo alguns problemas de conexão que não estão me deixando acessar a internet toda hora, além de ficar das 09:00 às 17:30 fechado no curso.

Assim que as coisas se normalizarem e eu conseguir ter acesso fácil, vou contar os detalhes e curisidades do curso, além de outras coisas que possam pintar pelo caminho. Bom vinho a todos, e como sempre,

CHEERS!!

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Atenção amantes do vinho e da sopa! Aliás, será que existem os “sopófilos”? De qualquer forma, eu sou um grande apreciador de sopas por sinal… Este ano será realizada a primeira edição do Winter Festival, que acontece em 22 restaurantes da cidade de São Paulo. O festival começa  amanhã, 23.07 até o dia 1º agosto.

O evento funciona da seguinte forma: Funciona tanto no almoço quanto no jantar, em bons restaurantes como Chácara Santa Cecília, Gabriel, Abruzzi, Tantra, Sweet Pimenta e P.J. Clarke’s. Uma coisa legal é que as sopas não são sopas comuns. Elas são especialmente criadas pelos chefs das casas apenas para a ocasião. São “sopas de edição limitada”.

Outro diferencial do festival é que o preço é fixo e exatamente o mesmo para todos os restaurantes: R$ 24,00 pela sopa e uma taça de vinho, que será harmonizada com a sopa em questão. E ainda seguindo conceito dos “Pratos da Boa Lembrança” o cliente ainda ganha uma uma tigela assinada pela estilista Isabela Capeto.

Podemos até falar grosseiramente que este Festival seria uma mistura do “Restaurant Week” com a “Associação dos Pratos da Boa Lembrança”…

Acho que vale experimentar!

 

 

CHEERS!!

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Inverno: Tempo de vinhos, queijos, queijos, vinhos, vinhos e queijos, não é? Então, eis que no final de semana passado saí com um casal querido de amigos para aproveitar o frio e comer um bom fondue. Apesar de estar um pouco líquido demais, o sabor estava muito bom! Para acompanhar, bebemos um belíssimo Felipe Rutini 2001, que estava sensacional! Este vinho é um excelente corte argentino de algumas uvas, com predomínio de Cabernet Sauvignon. E a parcela das outras uvas varia de acordo com o ano.

Alguém notou alguma coisa de estranha no parágrafo acima? Tenho certeza que a maioria não. Mas se levarmos ao pé da letra a “cartilha” de harmonização, há um erro. Pela teoria, a perfeita harmonização de um fondue é com vinhos brancos e no máximo com um tinto leve como um Pinot Noir. Isto porque os fondues, em sua maioria feitos de ementhal e gruyère, são pratos que pedem um vinho mais leve para que eles não sejam “atropelados” pelos tintos encorpados. Mas temos que escolher vinhos, acima de tudo com boa acidez, pois corre-se o risco do efeito contrário e aí o queijo, que é gorduroso, “atropela” o vinho muito delicado sem acidez.

Aliás, quando geralmente falamos que vamos fazer uns “queijos e vinhos” para receber os amigos em casa, normalmente abrimos vinhos tintos, não é? E esta situação segue o mesmo princípio do fondue. Para a maioria dos queijos, o correto pela teoria é harmonizar com vinhos leves como os brancos, os rosés ou no máximo um tinto leve (Pinot Noir, Merlot, Sangiovese, sem muita estrutura e mais frutados e jovens). Mas há exceções: Queijos azuis como roquefort e gorgonzola, por exemplo, são bem harmonizados com vinhos doces, tipo Sauternes ou Late Harvest ou melhor ainda, com Portos.

Mas, como sempre digo aqui, as regras são importantes para nos balizarem e não fazermos nada de muito absurdo. E isto vale para os vinhos também, afinal não adianta você abrir um belíssimo Borgonha, que é um vinho delicado, para acompanhar um churrasco ou um cordeiro. O vinho vai sumir! Mas regras não existem para nos engessarem, principalmente no mundo dos vinhos e da gastronomia. Neste caso prefiro dizer que a principal regra a ser seguida é a do BOM SENSO E BOM GOSTO! E seguindo-a, o BOM SENSO nos diz para abrirmos o vinho que quisermos com o prato que quisermos e o BOM GOSTO nos evitará cometermos algum assassinato eno-gastronomico. Ah, e é claro, sempre com BONS VINHOS!

CHEERS!!

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A Organização Internacional do Vinho (OIV) publico em seu site os números do mundo do vinho em 2009. Em linhas gerais, o consumo mundial de vinho caiu 3,6%, quando foram consumidos 236,5 milhões de hectolitros. Outro indicador que caiu foi o de exportações. Com 3,86% a menos que 2008. Mas chega de números negativos. O aumento na produção mundial de vinho registrou 268,6 milhões de hectolitros em 2009, 1,1 % a mais que no ano anterior.

Um número que muita gente aguarda, que é o do maior país produtor desta vez não surpreendeu. A Itália continua em primeiro lugar, com 17,7% do total mundial, seguida da França (17%) e Espanha (13,1%). Outros países que estão abaixo dos 10% são Estados Unidos (7,7%), Argentina (4,5%), China (4,5%), Austrália (4,3%), Chile (3,7%), África do Sul (3,6%) e Alemanha (3,4%). Novamente, assim como no ano passado, o curioso fica por conta de Portugal, que não aparece entre os 10 primeiros colocados. Sim, sabemos que a área territorial deste país não ajuda, pois ele é pequeno em relação aos outros, mas com tamanha tradição vitivinícola, é difícil não o ver neste ranking, né?

Espanha, França e Itália continuam, nesta ordem como as maiores regiões plantadas de uva. Alemanha, Inglaterra e Estados unidos também nesta ordem são os maiores importadores de vinho e Itália, Espanha e França são os maiores exportadores, nesta ordem.

E por último, os campeões de consumo. Não poderia ser de outro país que não a França o primeiro lugar, com 29.900 milhões de hectolitros, seguida de perto pelos Estados Unidos (27.250) e Itália (24.500). O destaque aqui vai para a Alemanha que está em quarto lugar à frente de China, Inglaterra e Espanha, grandes consumidores de vinho.

Ainda não vemos nosso Brasil nestas listas, mas quem sabe num futuro próximo começamos a aparecer e ir crescendo aos poucos. Provas não faltam…

CHEERS!!

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Estava em casa folheando o catálogo do novo mundo que a World Wine fez e comecei a ver mais atentamente o que eles falam sobre as vinícolas que eles representam , o que falam sobre os vinhos e mais uma vez me saltaram aos olhos 2 vinícolas diferentes, com propostas e histórias que saem um pouco do padrão da maioria. Odfjell e Domaine Clos Ouvert. Já falei um pouco sobre as duas aqui no blog, um pouco mais sobre a Odfjell, mas acho que vale um post para falar mais sobre elas.

A Odfjell nasceu de um encantamento de um armador norueguês que há 25 anos foi ao Chile e por lá ficou. Acostumado com um clima frio e chuvoso, encontrou no Vale do Maipo uma alegria, um sol, um clima que o fez fincar suas raízes por lá. Sua paixão pelo vinho juntou-se à recente paixão pelo Chile e ainda contou com a ajuda de nomes como Paul Hobbs (California), Arnaud Hereu (Bordeaux) e Arturo Labbe (Chile). Assim nasceram as 3 linhas iniciais da vinícola: Armador (Varietais de Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon, Carmenère e Syrah), Orzada (Varietais de Cabernet Sauvignon, Carmenère, Syrah, Cabernet Franc e Carignan, além do Malbec Organico) e a última linha delas, o Aliara, que é um vinho Premium, de corte com Syrah, Malbec, Carignan e Cabernet Suvignon. Recentemente lançaram um vinho super Premium, que ainda não provei, o Odfjell, muito bem pontuado por RP e pela WS. É um varietal, 100% Carmenère. Posso falar com propriedade sobre estes vinhos, pois já experimentei quase todos (Exceto o Sauvignon Blanc e o Orzada Cabernet Sauvignon) e digo que são vinhos diferentes. Fogem dos vinhos comuns, extremamente frutados, com uma madeira carregada e muito álcool. Eles são diferentes, pois tem madeira sim, mas sem excessos e isto os deixa mais agradáveis, elegantes e conseguimos sentir mais os aromas e sabores pois a madeira e o álcool em excesso não encobrem a qualidade das uvas. São vinhos complexos, diferentes e portanto não vão agradar àqueles que gostam daquele “doce” da madeira que passa chocolate, vanilla.

O Domaine Clos Ouvert é um caso especial no Chile. É um projeto tocado por dois jovens enólogos franceses no Vale do Maule. O interessante deste projeto é que os vinhos são feitos com uvas provenientes de videiras com mais de 100 anos de idade. Todos os vinhos são cultivados sob a ótica da Biodinâmica e os produtores levam muito a sério este conceito. Tanto é que no rótulo dos vinhos há uma frase que diz “Vino Puro”. Além disto, Marcel Lapierre, consultor e supervisor do projeto, implementou uma técnica pouco presente no novo mundo, mas que ele domina e tem muito conhecimento, pois ele aplicava muito na região de Beaujolais nos vinhos que fazia. É a técnica da maceração carbônica que vinifica seus vinhos com seus cachos e engaços.

Sobre os vinhos: São elegantes, complexos e assim com os vinhos da Odfjell, fogem do padrão “álcool-madeira”. Os vinhos são o Franco Chileno (Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon), Otoño (Carmenère, Syrah, Cabernet Sauvignon, Carignan e Tinta del País), Primavera (Carignan, Syrah, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc) e o único varietal da vinícola, o Serena 100% Syrah. Destes eu provei apenas o Primavera e o Serena, que me impressionaram pela elegância. Mas imagino que os outros devam seguir o mesmo padrão.

Enfim, queria contar um pouco mais sobre estes vinhos, por serem diferentes e terem propostas bacanas e que fogem da mesmice. São vinhos que valem a pena conhecer!

 

 

CHEERS!!

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Duas notícias quase que antagônicas e “sustentáveis” surgiram nos últimos dias, voltadas para diferentes regiões vinícolas do mundo. A boa surgiu por aqui mesmo no Brasil. A outra, ruim, lá na Europa. O assunto não é exatamente o mesmo, mas giram em torno da sustentabilidade no mundo do vinho.

Por aqui, o Miolo Wine Group  buscou mais uma forma de inovar em seus vinhos, desta vez olhando pelo nosso planeta. As garrafas de vinhos e espumantes da marca Almadén terão o selo “Leve+Verde”. Este selo basicamente atesta que suas garrafas são mais leves e além de usar menos matéria prima em sua composição, esta redução no peso reduz a emissão de gás carbônico no transporte.  Apesar de maisr leveza, as garrafas terão a mesma resistência que as garrafas comuns.

O projeto foi feito pela Miolo em parceria com a O-I Owens Illinois do Brasil, maior fornecedora mundial de frascos de vidro. A  idéia é que o uso dessas garrafas mais leves e sustentáveis seja estendido para toda a linha da Miolo Wine Group.

Já na Europa, uma decisão que vai contra a produção de “vinhos sustentáveis” foi tomada pela Comissão Européia de Agricultura. A proposta para a regulamentação da produção de vinhos ecológicos foi retirada de pauta, segundo dizem, por falta de apoio de um número mínimo de países.

 A proposta era regulamentar a produção do vinho orgânico, colocando um baixo limite na quantidade de sulfitos e outros aditivos e também a proibição de cinco técnicas de vinificação que segundo especialistas e defensores da lei, são polêmicas. Ainda segundo estas pessoas, a legislação da para os vinhos orgânicos era necessária para que se pudesse desenvolver um bom mercado para este tipo de produto, mesmo poque a demanda por eles está crescendo e o quanto antes tivermos esta regulamentação, melhor.

CHEERS!!

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Recentemente 2 notícias mostraram 2 diferentes lados do mundo vinícola da França.

Na região de Provence, vários produtores resolveram botar em prática seus pensamentos e práticas sustentáveis. Dez entre os treze produtores de vinho da região estão trabalhando para que 85% das suas produções sejam orgânicas e biodinâmicas. E esta região tem inspirado muitos outros produtores, de diferentes regiões, a adotar práticas similares. E claro que isto só tem a agregar, tanto para o vinho como para o nosso planeta.

Enquanto isto, a possível construção de uma linha de trem entre Bordeaux e Toulouse (Sudeste da França) tem gerado protestos e revolta de produtores da famosa e importante região de Graves. Pelo plano traçado, a região terá nove hectares de vinhas destruídos caso a ferrovia saia do papel. O sindicato dos viticultores de Graves anunciou que irá recorrer ao tribunal se for necessário e não medirá esforços para brecar o projeto.

São 2 faces da mesma ”moeda vinícola”, num mesmo país. Enquanto uma região serve de exemplo e pode melhorar suas produções, a outra pode sofrer um importante revés caso o projeto do governo saia do papel.

CHEERS!!

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** Primavera 2007 **

Produtor: Domaine Clos Ouvert

Origem: Vale do Maule (Chile)

Uvas: Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Carignan(65 %) e Shiraz

Safra: 2007

Importadora: World Wine

Preço Aproximado: R$ 72,00

Conheci este vinho no World Wine Experience e ele já tinha me chamado atenção. E acabei tomando com mais calma no Restaurante Vino. Um belíssimo vinho, um corte interessante de 4 uvas com o predomínio da Carignan, uva que tem me conquistado. É um vinho natural, biodinâmico, de um projeto novo e ambicioso de 2 enólogos franceses que resolveram apostar no Chile para erguerem seu projeto, que vem dando certo. Este Primavera é estruturado, complexo e um ótimo vinho para tentar descobrir sabores e aromas, pois ele tem um pouco de tudo! E na minha opinião, um bom custo-benefício!

CHEERS!!

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Freqüentemente vejo pessoas que estão começando a gostar deste negócio chamado vinho, mas que ficam em dúvidas do que comprar, onde comprar e quanto gastar. Vou dar aqui um testemunho de como fui montando minha adega no começo da minha “vida enológica”. E mais uma vez repito: O que está aqui não é uma regra e está longe de ser uma verdade única e absoluta. É uma mera opinião e um relato de como eu fui montando a minha. E mais do que montar, o importante é curtir cada compra e o momento de colocar os vinhos dentro da adega.

Comecei com uma adega de 25 garrafas, para mim a quantidade ideal para se começar, pois dá para ter vinhos do dia-a-dia, da maioria das nacionalidades, sendo brancos, tintos e espumantes e dá pra ter também alguns mais bacanas..

Destes 25, eu dividia mais ou menos da seguinte forma:

–         2 Espumantes, sendo um champanhe para alguma ocasião especial.

–         3 Brancos. Esta sempre foi uma falha minha. Sou tão alucinado pelos tintos, que às vezes esqueço dos brancos. Preciso ainda corrigir isto! Destes 3 brancos, 1 deles era um vinho mais bacana, acima dos R$ 70,00 e os outros dois eram mais pro dia-a-dia, variando entre R$ 40,00 e R$ 60,00.

–          20 Tintos.

Os tintos eram bem diversificados. Nunca tive nesta primeira adega, mais de 2 vinhos iguais, pois me tiraria espaço para comprar outros que quisesse experimentar. A maioria, até por conta dos custos, eram vinhos chilenos e argentinos, não esquecendo dos nacionais também, que me lembro bem: Eram o Miolo Terroir Merlot, o Miolo Lote 43 e um Lídio Carraro que não lembro a uva. Foram vinhos que comprei numa viagem à Serra Gaúcha.

Os chilenos e argentinos eram quase metade da adega, somando uns 10 rótulos. Destes 10, uns 7 eram vinhos na faixa de R$ 30,00 a 70,00 e os outros 3 eram mais bacanas, acima dos  R$ 80,00, sendo um deles um Almaviva 1999 que ganhei de presente e está na adega até hoje!

Os outros vinhos estavam bem divididos no velho mundo, com italianos, espanhóis, franceses e portugueses. E estes vinhos do velho mundo eram em sua maioria vinhos pro dia-a-dia até uns R$ 60,00. Os melhores vinhos também eram uns 3, sendo o mais especial um Brunello di Montalcino que comprei em uma viagem.

Onde comprar? Esta é uma pergunta difícil de se responder no Brasil… Teoricamente as importadoras têm melhores preços que lojas e supermercados. Mas se procurarmos bem, podemos achar alguns destes lugares com preços iguais ou até menores em caso de alguma promoção, com a facilidade de às vezes serem mais perto das nossas casas. Para quem viaja bastante para fora do Brasil, preparem-se par achar vinhos por muito, muito, muitooooo menos do que eles custam aqui. Aproveitem e comprem o que puderem, tomando cuidado com o excesso de peso e com o modo como eles serão transportados. E acostumem-se com a raiva que vão sentir quando precisarem passar em alguma loja no Brasil para comprar algum vinho e lembrarem dos preços que eles custam lá fora.

Mais do que dicas, este foi o modo que eu comecei a comprar, guardar e cuidar dos meus vinhos. Claro que à medida que o tempo passa, a adega vai ficando pequena. E aí é hora de começar a pensar em vender a sua pequena para alguém e guardar dinheiro para comprar uma maior…

CHEERS!!

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O jogador português Luís Figo, um dos melhores jogadores que já passaram pela seleção lusitana, acaba de lançar seu segundo vinho, o D+D tinto 2006, produzido na região do Douro. Em junho de 2008, a empresa na qual é um dos sócios, a Drink & Dreams lançou a primeira safra de seu vinho super premium. Era o D+D tinto 2005. Agora vem o 2006.

O vinho foi produzido por dois enólogos, um português da região do Douro e um espanhol  da Riebera del Duero e é feito apenas com castas portuguesas,a pesar de um dos enólogos ser espanhol: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.

A produção será de cerca de 25 mil garrafas e deverá girar em torno de 24 euros por garrafa.

Se os enólogos tiverem o mesmo talento que o Figo tinha com a bola, certamente teremos um belíssimo vinho. Mas será que o talento do Figo era só com a bola? Pode ser que não saibamos e que o craque dos campos lusitanos esteja empenhado em se tornar um craque nos vinhedos também. Vamos ver…

CHEERS!!

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O site inglês Time on Line divulgou uma matéria interessante para os amantes e principalmente curiosos do mundo do vinho: Trata-se da pessoa física que tem a maior coleção do vinhos do mundo. Ele é Michel Chasseuil, francês, tem 67 anos e é engenheiro aeronáutico aposentado. Algumas características chamam a atenção. Quem acha que ele tem Ferraris, Porsches, Iates e casas espalhadas plo mundo, engana-se. O cidadão tem um Renault 4L com ‘apenas’ 200.000 quilômetros. Nunca tira férias e vive como um monge.

A adega do francês tem mais de 25 mil garrafas, muitas delas raras de outros séculos inclusive, como por exemplo dos séculos XVIII, XIX e XX.

Iniciada aos 20 anos, a coleção tinha 1.000 garrafas em 1970, 5.000 em 1980, 15.000 em 1990 e hoje tem 25.000, sendo considerada a maior coleção particular do mundo. Em 1992 ele gastou os 100.000 dólares, de seu bônus de aposentadoria, na compra de vinhos raros. Sua estratégia é a seguinte: Ele sempre compra duas caixas do mesmo vinho, sendo uma para a coleção e outra para beber. Mas as altas dos preços de alguns vinhos no mercado global nos últimos anos o tem feito vender a segunda caixa, como ocorreu com uma de Petrus 82, que ele havia comprado por £ 30 e vendeu por módicos £ 33,000.  E com o dinheiro ganho, ele investe em…. vinho, claro!

Alguns rótulos que constam na coleção do nosso amigo:

Château Pétrus desde 1924.

Romanée- Conti desde 1905.

Château Lafleur – 1947 a 2007.

Château Le Pin – 1982 a 2005.

Château Petrus – 1941 a 2005.

Château d´Yquem – 1811 a 2005.

Se já foi difícil escrever este post sem salivar e ficar com vontae, imaginem conhecer, ao vivo a adega deste afortunado. O único detalhe é a adega, que fica a 6 metros de profundidade, protegida três portas blindadas com códigos de segurança e proteção por radar. Fácil de entrar, não?

CHEERS!!

Link original: http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/food_and_drink/wine/article5263359.ece

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Não vou começar o texto falando “Bem amigos”. Seria muito previsível. Também não vou simplesmente noticiar o fato e dar uma opinião, como geralmente faço. Acho que este lançamento merece algo mais. O fato por si só já merece atenção: “Galvão Bueno lança uma vinícola e dois vinhos”. Passando rapidamente pelo projeto, é uma parceria dele com a Miolo, mais precisamente com o enólogo Adriano Miolo, contando ainda com a consultoria de Michel Rolland um dos mais prestigiados e famosos consultores do mundo. Rolland inclusive já tem uma parceria com a Miolo e como resultado, existe, por exemplo o Merlot Terroir Miolo, que pra mim, é um dos nossos melhores vinhos.

Mas para mim, a curiosidade está nos detalhes. O falante jornalista da Rede Globo, durante o lançamento do projeto na Expovinis, disse que não costuma descrever vinhos como a maioria das pessoas, falando em aromas e sabores de flores e frutas. Ele prefere descrever como se fossem mulheres. Um Merlot ele descreve como “Uma mulher espetacular, uma beleza clássica, sensual, encantadora, mas no final da noite rende um mero suspiro”. Já um Cabernet Sauvignon seria “Uma mulher esfuziante, agressiva, marcante, e, depois de 10 minutos, já está arranhando suas costas e falando no seu ouvido”.

Por mais que eu pense, não consigo imaginar esta comparação. Porque uma “Mulher Cabernet Sauvignon” me arranharia as costas depois de 10 minutos? Ou porque uma “Mulher Merlot” me renderia um mero suspiro? Será que ela não vale mais que um mero suspiro? Fico então imaginando como seria uma “Mulher Tannat”: 1,80 metro, imponente, “cavalona”, que não te arranha como a “Mulher Cabernet Sauvignon”, mas te bate, te dá porrada!” Seria isto? Gostaria de saber depois como seriam outras mulheres, como a “Mulher Gewurstaminner”, ou a “Mulher Xarello” – nome sugestivo, não? Alguém saberia me dizer?

Características à parte, podemos agora dar continuidade à moda das “Mulheres Frutas”, que invadiram os bailes funks e capas de revistas masculinas como a Mulher Melancia, Mulher Melão, Mulher Morango e até a Mulher Uva. Agora, a Mulher Uva ganhou descendentes, que são as “Mulheres-Viti-Viníferas”! Mais uma moda lançado por Galvão Bueno, depois de tantas outras como “Haja Coração”, “Bem Amigos da Rede Globo”, “Vai que é sua Tafarel” e assim por diante. Não me assustará se daqui um tempo vermos uma Playboy com as “Mulheres-Viti-Viníferas” na capa e um ensaio em Bento Gonçalves ou na Campanha Gaúcha, como aliás, foi o ensaio de Fernanda Paes Leme… lembram?

Bom, piadas à parte, fiquei curioso em provar os vinhos do Galvão. Será, a princípio, um tinto e um espumante e se o projeto for bem cuidado, bem dirigido, tem tudo para ser sucesso. Mas na minha opinião, não pelo marketing do nome do Galvão e sim pela qualidade do produto, pois sinceramente, analisando como publicitário que sou, não vejo o nome do Galvão agregar valor ou fazer as pessoas comprarem seus vinhos por isto. Num primeiro momento, por curiosidade, pode até ser, mas depois, só se o produto sustentar e mostrar qualidade.

Espero que este projeto tenha sucesso, pois quem sai ganhando somos nós. Afinal, a regra é clara: Se o produto for bom, vai vender. Se não for, não há marketing ou nome que ajude!

O site da vínciola do Galvão é: http://www.vinicolabueno.com.br/

 

CHEERS!!

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No último dia 20 participei do World Wine Experience “Novo Mundo”. Um evento que reuniu alguns ótimos produtores que são representados aqui pela World Wine. O evento foi realizado no Meliá Jardim Europa e isto já pode ser um ponto de atenção para os organizadores. O lugar, muito bem localizado, acabou ficando um pouco apertado para o número de pessoas que recebeu, principalmente no final do dia. Não digo que foi mal organizado, mas talvez um local maior ficasse mais agradável. Mas isto acaba acontecendo em muitos eventos como este.
Obviamente não consegui beber todos os vinhos que lá estavam e isto serve de aprendizado para aqueles que se aventuram num evento como este. Procurem selecionar os melhores ou os que mais querem conhecer. Não tente passar em todas as “estações” e beber todos os vinhos pois é humanamente impossível.

Sobre os produtores e seus vinhos que estavam lá, alguns rótulos merecem destaque:

–         Finca Sophenia Cabernet Sauvignon Reserve 2008 a R$ 50,00 é um excelente custo-benefício! Já o Synthesis Malbec 2007 a R$ 95,00 é um vinho estruturado e interessante.

–         O Catalpa Chardonnay 2009, do produtor Atamisque, a R$ 54,00 foi o melhor branco da feira! Ainda deste produtor, outro excelente custo-benefício a R4 54,00 é o Catalpa Malbec 2008 e também o Atamisque Malbec 2007 a R$ 78,00 vale a pena conhecer.

–         Os vinhos do produtor chileno-norueguês Odfjell continuam me seduzindo. Todos eles.

–         Um destaque especial para o produtor chileno Domaine Clos Ouvert. Vinhos naturais e bem interessantes a um custo acessível: R$ 72,00.

–         O Sul-Africano Stellezicht Golden Triagle Pinotage 2006 é um exemplar desta uva por R$ 67,00.

–         E por último, um vinho já indicado aqui no blog, o angove Shiraz McLaren Vale 2006, um belíssimo Australiano por R$ 79,00. Vale também falar do outro vinho deles, o Red Belly Black Shiraz 2007, por R$ 74,00.

Como viram, muitos vinhos interessantes, a bons preços. E foi isto que fui fazer por lá. Ouvi alguns elogios ao evento, assim como críticas. Mas prefiro focar nos vinhos e dicas que possam ser úteis a nós enófilos!!

CHEERS!

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A TVE, principal rede de televisão espanhola, estreou no último dia 15 uma série chamada “Gran Reserva”, que aborda o mundo do vinho e conta com o patrocínio do Governo da região La Rioja.

O seriado gira em torno de duas famílias de vinicultores da região, os “Cortázar” que consideram o vinho um negócio lucrativo e os “Reverte”, que enxergam a terra e os vinhedos como uma forma de vida.

 “Gran Reserva” foi rodada em diversos cenários e vinhedos riojanos, é quase uam novela, com todos os ingredientes que elas nos trazem.

O primeiro episódio da série teve bons índices de audiência, mas após a estréia, a União de Televisões Comerciais Associadas (UTECA) afirmou que a TVE cometeu uma violação grave à lei de publicidade ao “mencionar 57 rótulos de vinhos ao final do primeiro capítulo”.

Em comunicado, a UTECA afirma que a estatal tendo recebido ou não o pagamento por esse tipo de publicidade, descumpriu as normas das teles espanholas. “A lei só permite a emissão de patrocínio ou similares em transmissões de eventos esportivos que envolvam essa obrigação”.

A defesa da TVE afirma que “a inserção das marcas comerciais nos créditos de primeiro episódio foram agradecimentos por sua colaboração, prática habitual nos meios de TV”.

CHEERS!!

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** Fonte Mouro Reserva 2003 **

Produtor: Fonte Mouro

Origem: Alentejo (Portugal)

Uvas: Trincadeira, Aragonêz, Alicante Bouschet E Cabernet Sauvignon

Safra: 2003

Importadora: D´Olivino

Preço Aproximado: R$ 90,00 (Em promoção a R$ 45,00)

Tive a grata surpresa ao receber um e-mail desta importadora em arriscar e comprar este vinho, que estava com 50% de desconto. e não me arrependi. Um corte típicio português, um vinho intenso, saboroso com um nariz muita agradável, madeira e frutas negras saltando. Persistente na boca. Um bom vinho por este preço original. Com a promoção, se ainda houver, imperdível! 

CHEERS!!

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Não é de hoje que sabemos que investir em alguns vinhos pode ser um ótimo negócio. Mas agora temos uma comprovação real que chega a assustar! Os economistas suíços Philippe Masset e Jean-Philippe Weisskopf estudaram nos últimos 13 anos mais de  400 mil preços de melhores vinhos e chegaram a uma conclusão: Eles valorizaram mais do que as ações norte-americanas!

Em 2003, por exemplo, uma garrafa de Lafite-Rothschild 1982 era vendida por um preço médio de US$ 490. Seis anos depois, em 2009, essa mesma garrafa foi colocada à venda por não menos que US$ 2.586, um retorno anual de cerca de 70%.

Além disto, chegaram à conclusão que o preço dos Bordeaux aumentou em 198% e vinhos acima de 400 dólares subiram nada menos que 447%.

Apesar de outros vinhos franceses, italianos e norte-americanos não terem resultados tão expressivos quanto o dos vinhos finos, todos, sem exceção, tiveram desempenho acima de 45%.

Talvez caiba aqui uma reflexão a bancos, corretoras e fundos de investimento. Será que não vale a pena fazer um fundo baseado em vinhos? E já tem gente se mexendo para isto. Por exemplo o Wine Investment Fund, um fundo inglês que aplica o dinheiro em renomados vinhos. Mais informações podem ser conferidas no link:  http://www.wineinvestmentfund.com/. E no link http://www.wineinvestmentfund.com/latest-figures/ pode-se comparar a rentabilidade deste fundo vs. outros investimentos.

Parece que além de fazer bem para a saúde e ser bom ele faz bem pro bolso…

CHEERS!!

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Atenção enófilos fumantes!!! Tudo o que vcs tem visto na mídia sobre os benefícios do vinho para a saúde de nada vai adiantar se continuarem fumando.

Uma pesquisa na Grã-Bretanha concluiu que a dose moderada de álcool que pode prevenir contra derrames é quase que anulada se for acompanhada pelo cigarro. A pesquisa acompanhou 20 mil pessoas por 12 anos. Dessas 20 mil, 900 tiveram derrames. Entre os que tomavam até duas taças de vinho por dia, houve risco 37% menor de derrame. Mas só para os que não fumavam. A ocorrência da doença foi a mesma entre os fumantes que bebem moderadamente e os que não bebem.

Mais uma prova dos malefícios do cigarro. Além, é claro, de prejudicar o paladar e comprometer os sabores dos vinhos bebidos!

Que tal parar de fumar?

 

CHEERS!!

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Semana passada fui a mais uma degustação promovida pela Wine School, do amigo Ricardo Bohn Gonçalves. Desta vez tínhamos uma vertical do Herdade do Esporão Reserva, safras 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Um mar de vinhos. Para abrir os trabalhos ainda contamos com um Crasto Branco 2008 e paa finalizar, um Crasto Porto LBV 2003. Tudo isto ainda com as presenças dos próprios enólogos de cada vinho: David Baverstock e Tomás Roquette, enólogos da Herdade do Esporão e Quinta do Crasto.

Fomos em “2 casais e meio”: Além de nós, Eid e Jú e o “meio casal” Thiago.

E terei que fazer uma pausa aqui para falar um pouco destas pessoas e minha relação com eles e o vinho. São amigos antigos, muito próximos, daqueles “melhores amigos”. E “gostam do riscado” também. Eid, que apesar do nome, não gosta apenas de kibes e esfihas, já gostava bastante de vinho, ainda foi se casar com a Jú, que tem um pai bem empenhado no mundo do vinho, sempre bebendo muito bem. O Thiago, uma figura esquisita, mas de bom coração, também é da mesma laia, já tendo feito inclusive, várias viagens vinícolas, algumas com estórias impagáveis.

Tive que fazer esta pausa nos vinhos pois são amigos ciumentos, que vivem reclamando que eu só coloco os vinhos que bebo nas confrarias, com outros amigos, com publicitários, mas que nunca coloco os vinhos que bebo com eles. E na degustação já vieram chorar de novo que não iam estar novamente em um post. Pronto, aí estão! Felizes? Contentes? Agora chega. Não podem ficar com muita moral.

Os vinhos estavam muito bons! O Crasto Branco 2008  abriu muito bem os trabalhos. Deixava a boca cheia, com muito sabor, persistente sem muita acidez e nem tanto alcoólico como poderia estar por ser 2008. Aí veio a vertical. Não vou falar aqui sobre todos eles pois vai ficar extenso demais. O caçula 2007 estava ainda fechado, muito novo e alcoólico. Eu particularmente esperava bastante do 2002, mas não foi ele meu preferido. Ele estava bom, mas foi superado, para mim, pelo 2004, que estava bem intenso, saboroso e perfumado, mas principalmente pelo 2006, um vinho de 4 aos que se abriu rapidamente, um nariz maravilhoso e na boca surpreendeu muito! Harmonizado ainda com o cordeiro que serviram ele cresceu mais ainda e, para mim, ganhou a noite.

Uma belíssima noite, com uma comida muito boa do Chef Manuel Coelho, vinhos muito bons, a sempre diferente experiência de uma degustação vertical e a companhia dos amigos. Ciumentos, mas muito amigos!

 

CHEERS!!

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Antonio Faustino de Oliveira. Ninguém, ou quase ninguém sabe quem possa ser esta pessoa. Vindo de Crateús – Ceará, então, aqui em São Paulo pouca gente sabe. Então vamos facilitar:

Idade: 45 anos.

Profissão Chef de Cozinha.

Restaurantes que já trabalhou: Hotel Meridien (RJ), Emiliano, Magari , Al Mirto e Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu.

Seu mentor e professor: Laurent Suaudeau.

Apelido: Russo.

Pronto, acho que agora alguns, ou muitos já saberão quem é ele. Pois bem. ao abrir a Vejinha desta semana, me deparei com a foto dele na página 19, na seção Memória Paulistana. Fiquei feliz, pois desde que ele foi para Foz nunca mais o vi. Sempre simpático e prestativo, fazia questão de ir à mesa fazer suas sugestões. Conhecia muito bem a minha família e por ir bastante a restaurantes, acabei me aproximando bastante do Russo.

Ao ver a foto dele na Vejinha, pensei “Será que o Russo voltou pra SP?” Opa, vou já descobrir pra onde para jantar! E ao ler a matéria, no final dela, a surpresa: Ele foi cozinha seus deliciosos pratos no céu. Russo morreu de enfarto na semana passada enquanto dormia em casa. Fulminante. Fulminante como os sabores dos pratos que ele preparava com tanto carinho. Entre eles, pratos à base de queijo fontina e umas vieiras maraviolhosas!

Humilde, talentoso, amável, atencioso e muitos outros adjetivos podem descrever quem era o Russo. Um dos discípulos preferidos de Laurent, tanto é que pouco depois de sua morte, deu uma declaração emocionante, pois estava com ele dias antes. Vou transcrever a declaração do site do Paladar:

“Fiquei com ele lá no hotel, queria me mostrar o trabalho que estava fazendo lá. Domingo, quando fui almoçar com ele e as nossas famílias, parecia que estava marcado. Relembramos bons momentos, ele estava feliz com o que estava fazendo”, conta Laurent. “Está na hora de olharmos os profissionais que têm destaque, não só de passagem. Eles têm de ficar guardados na nossa memória. O Russo era um exemplo, um homem extremamente doce, um profissional sério, um cozinheiro fora de série.”.

Russo, uma parte importante da alta gastronomia vai com você. Mas certamente o céu está em festa e a comida de lá ganhou um tempero especial e muito mais sabor. Que Deus te ilumine!

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ENO-VEJINHA.

Hoje cedo, ao ir até a portaria pegar minhas revistas, tive uma agradável surpresa. Ao receber meu pacote com a Veja e a Veja São Paulo, vi uma capa da Veja São Paulo que me saltou os olhos: GOLES SOB MEDIDA.

Sim, para quem ainda não está com a Vejinha SP em mãos e curte o assunto, vale muito a pena ler. É um fácil e prático guia com dicas, sugestões e indicações sobre o mundo do vinho. As 10 “seções” da matéria são de fácil leitura e ajudam até mesmo àqueles que já sabem muitas coisas sobre o vinho. E claro, ajudam mais ainda os que tem dúvidas e um conhecimento não tão profundo. Estas “seções” são:

Bons Lugares para tomar vinho em taça.

Dicas práticas e essenciais para apreciar a bebida sem passar vergonha.

 Levar ou não o seu vinho ao restaurante.

Como se comportar perante um sommelier.

As importadoras.

Detalhes sobre a Expovinis.

Indicações de Sommeliers para vinhos em 4 faixas de preço.

Ter ou não ter uma adega.

Cursos.

Acessórios do enomundo.

A reportagem estaria perfeita se na seção “Levar ou não o seu vinho ao restaurante” trouxesse uma dos principais restaurantes paulistas que não cobram rolha, ou quanto cobram ous que aceitam esta prática. Principalmente porque a própria vejinha já teve em seu site um link que traz muitos restaurantes que não cobram rolha e eu consultava sempre!Mas pergunto o motivo de terem tirado do ar! Fica aqui o pedido para que reativem e atualizem a lista, pois era extremamente útil!! 

De resto, parabéns à Ed. Abril por esta Vejinha, que ficará guardada junto com as outras revistas de vinho aqui em casa!

CHEERS!!

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Uma degustação inédita acontecerá no próximo dia 12 de Abril. Aonde ela acontecerá? Num campo de cricket, em Londres, mas poderá ser acompanhada no mundo todo através da internet. O idealizador do evento é Oz Clarke, um dos mais influentes críticos de vinhos do mundo e o principal da Inglaterra, que resolveu inventar a primeira prova de vinhos portugueses transmitida ao vivo pela Internet.

Por ser inédita a nível internacional, a prova de vinhos virtual quer inovar e ser reconhecida como uma forma diferente e moderna de fazer desgustações. Além de uma página dedicada na Internet, o Big Tasting – nome como vem sendo chamado o evento – está também sendo promovido nas redes sociais Twitter e Facebook, como uma forma de divulgar os vinhos portugueses e fazer a ação ganhar corpo. Junta-se a esta inovação o envolvimento de Oz Clarke, quase que um Deus para os enófilos britânicos, para que o evento atinja e ultrapasse seus objetivos.

O evento será da seguinte forma: Serão 6 vinhos portugueses (5 tintos e 1 branco). A prova será realizada no campo de cricket Lord’s Ground, que também acolhe eventos especiais, em Londres. Quem não puder ir ao evento pode acompanhar a degustação pela Internet. A prova será ainda transmitida em dois telões gigantes na loja John Lewis, em Oxford Street, e no supermercado Waitrose em Canary Wharf, localizadas respectivamente nos principais centros comercial e financeiro de Londres.

É o vinho ganhando mais ares de modernidade…

CHEERS!!

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** Rust en Vrede Merlot 2008 **

Produtor: Rust en Vrede

Origem: Stellenbosh (Africa do Sul)

Uvas: Merlot

Safra: 2008

Importadora: Vinci

Preço Aproximado: R$ 61,00

Este vinho, com nome difícil de se pronunciar, é feito por um grande produtor sul-africano e que faz excelentes vinhos.  Tem vinhos bem pontuados pela crítica local e também por Robert Parker. Este merlot é muito bem feito, com excelente estrutura proviniente de seus 16 meses em barricas. Intenso no nariz e na boca, tem uma relação custo-benefício muito boa!

CHEERS!!

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Acho que é um dever do blog ser informativo, nas horas boas e nas horas ruins. O terremoto que assolou o Chile nos últimos dias também fez estragos no mundo vinícola. Um bom exemplo disto é a gigante vinícola Concha Y Toro, que anunciou a paralisação de suas atividades temporariamente.

A respeito disto deve-se lembrar que uma das principais regiões vinícolas do Chile, o Valle del Colchagua, fica no centro-sul do país, uma das áreas mais atingidas pelos tremores. A empresa já constatou graves danos em algumas de suas principais áreas vinícolas com grandes perdas de vinhos, videiras e capacidade produtiva. A estimativa de paralisação é de pelo menos uma semana, mas se for avaliado que este tempo precisa ser maior, eles continuarão.

Outros vales chilenos como Curicó (Sul de Colchagua), Bío Bío (Extremo sul do país) e Maule (entre Bío Bío e Curicó) além de parte do Vale Central, no Maipo, perto de Santiago, também foram afetados. Além de impactos nas videiras e nos solos, precisamos também lembrar de efeitos secundários do terremoto, como a falta de água e energia elétrica, que afeta, por exemplo a refrigeração e controles dos tanques de fermentação das vinícolas.

É triste ver isto, não só pelas perdas materiais das empresas e das pessoas, mas principalmente pelas pessoas que perderam a vida, seus parentes e amigos. É torcer para que as coisas se resolvam logo e se tiver algo que possamos ajudar daqui, vamos atrás!

Eu ia colocar como imagem o mapa do chile com as regiões vinícolas, mas achei melhor deixar uma imagem bonita do Vale do Colchagua, pois é melhor que sempre lembremos de lá por imagens como esta!

Desta vez, sem o tradicional encerramento dos posts.

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Queridos amigos,
O ano mudou, mas o blog não. Ele continuará com os vinhos da semana, com o dicionário de uvas, com a coluna Vinhos e Voos do Felipe… Ou seja, com tudo o que ele sempre teve.

Mas o visual ganhou um facelift. Fez um botox aqui, uma lipo alí e ganhou uma cara nova. Mas como mentem os homens para as mulheres “A beleza interior é a que importa”.

Continuem usando, lendo, repassando, comentando, xingando e tudo mais o que quiserem, afinal, este é o objetivo deste espaço aqui.

Que 2009 venha com uma energia sensacional e com vinhos melhores ainda…

CHEERS!!

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Queridos amigos

Queria desejar a vcs um Natal repleto de alegrias, paz e fé e um 2009 maravilhoso ciom muita saúde, pois o resto é detalhe!!

Bebam bastante vinho tinto, vinho branco, vinho rosé, champanhe, prosecco… ou seja, tudo o que quiserem!!! Mas com responsabilidade, ok?

Nos vemos em 2009 para retomar os assuntos enológicos.

Obrigado a todos pela força nestes 2 meses e meio de blog. vou tentar manter o nível e de preferência melhorar em 2009 !!!!!!!!!!!!!

Beijos e Abraços a todos e pela última vez no ano, CHEERS!!!!!

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